Conteúdo publicado há 11 meses

'Alívio', diz dona de doceria após prisão de suspeita por mortes em GO

Mariana Perdomo, proprietária da Perdomo Doces, em Goiânia (GO), afirma estar aliviada após prisão de suspeita de matar duas pessoas por envenenamento.

O aconteceu

A empresária afirmou que "o alívio chegou aos corações" por meio de "abraços, sorrisos e olhares sinceros" de amigos e clientes. "Agradeço profundamente pela confiança depositada, e pelo compromisso inabalável com a verdade. A cada abraço, sorriso e olhar sincero, as respostas às orações se materializam. A responsabilidade é honrar cada gesto de apoio com excelência e transparência", escreveu ela no post.

Mariana divulgou vídeo orando com funcionários, abraçando clientes e amigos. Ela agradeceu pela confiança que depositaram nela e na empresa, mesmo após o desgaste sofrido com a notícia das mortes. Clientes e amigos subiram nas redes a hashtag #JuntosComAPerdomo e realizaram um drive thru em frente à doceria em solidariedade à empresária.

A proprietária também agradeceu a celeridade das autoridades na investigação do caso. A mulher citou que o episódio também provocou "danos reputacionais à marca, em função da indevida associação da empresa à contaminação de produtos consumidos pelas vítimas". Lamentando às mortes, a empresária comentou que a Perdomo Doces "poderá superar os desgastes vivenciados nos últimos dias".

As mortes de Leonardo Pereira Alves, 58, e da mãe dele, Luzia Alves, 86, ocorreram após ambos terem supostamente comido um bolo de pote no domingo (17), da Perdomo Doces, no café da manhã. A filha de Leonardo, a médica Maria Paula Alves, divulgou o caso nas redes sociais, o que acabou por levantar suspeitas contra a doceria.

O bolo foi entregue a eles pela ex-nora de Leonardo, Amanda Partata Mortoza, segundo a polícia. Em boletim de ocorrência, a esposa da vítima informou que o marido, a mãe e também Amanda passaram mal após a ingestão do doce.

A polícia afirma que não há qualquer relação da doceria no caso. De acordo com o delegado Carlos Alfama, é possível até que os venenos não estivessem nos bolos e sim em sucos.

"Em meio a tantos questionamentos e boatos maldosos, corações bondosos e justos permaneceram ao nosso lado, em busca pela verdade. É minha responsabilidade honrar a sua confiança e, mais uma vez, reafirmo o meu firme compromisso com a excelência e, principalmente, com a transparência com cada um de vocês. Juntos nós provamos que a verdade sempre irá prevalecer".
Mariana Perdomo, empresária

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A prisão da advogada

Amanda foi presa na noite de ontem (20) em Goiânia, suspeita de ter envenenado mãe e filho. Ela nega as acusações. O UOL não localizou a defesa de Amanda e o espaço segue aberto para manifestação

A investigação da Polícia Civil descartou a possibilidade do homicídio ter relação com a produção de doces da Perdomo. O inquérito policial tem mais de 150 páginas de uma investigação minuciosa, segundo o órgão.

Amanda Partata Mortoza é advogada, com registro ativo na OAB-GO (Ordem dos advogados do Brasil) em Goiás. Porém, em um perfil no Instagram, ela se intitula psicóloga e terapeuta cognitiva comportamental. A Polícia Civil afirmou, porém, que ela não possui registros no Conselho Regional de Psicologia de Goiás e e nem em outros estados. A informação foi confirmada ao UOL pelo Conselho Regional de Psicologia de Goiás - 9ª Região (CRP09).

Amanda Partata é suspeita de envenenar mãe e filho em GO
Amanda Partata é suspeita de envenenar mãe e filho em GO Imagem: Reprodução/Redes Sociais

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