Ondas de calor vão esquentar o verão: saiba onde e quando elas dão as caras

O verão começou na madrugada no último dia 22, e deve ter pelo menos três picos de calor ao longo da estação. As ondas com temperaturas elevadas devem afetar, principalmente, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

A promessa é de que este seja um dos verões mais quentes da história.

Quando elas vão acontecer?

Região Sul: em fevereiro. O verão deve ser muito abafado no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Segundo o Climatempo, as partes norte e oeste da região Sul devem esperar extremos de calor a partir de fevereiro. Um calor intenso deve atingir de forma pontual a faixa litorânea, incluindo Florianópolis.

Região Sudeste: entre janeiro e fevereiro. Nesta parte do país, a estação promete ser mais quente e abafada do que os últimos dois anos. Ondas de calor são esperadas na parte leste, que compreende parte de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, entre janeiro e fevereiro — mas pode expandir para outras áreas.

Região Centro-Oeste: durante toda a estação. A região central do país deve enfrentar altas temperaturas ao longos dos próximos três meses — com destaque para o oeste e sul de Mato Grosso do Sul. Parte norte e oeste de Mato Grosso também deve ser afetada. O Centro-Oeste também deve enfrentar chuvas irregulares neste período.

Segundo a Climatempo, temperaturas devem ficar acima da média em todo o país
Segundo a Climatempo, temperaturas devem ficar acima da média em todo o país Imagem: Reprodução/Climatempo

Como será o verão?

Diferente dos anos anteriores. Segundo a Climatempo, a estação não será normal por causa do El Niño, em que há aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico. O fenômeno deve continuar tendo forte influência no Brasil durante o verão, alterando a distribuição de chuvas.

Um dos mais quentes da história. "Não dá para dizer que vai ser o mais quente, mas estará, certamente, entre os três mais quentes da história. Temos, neste momento, um El Niño de intensidade forte. Uma resposta do El Niño de intensidade forte, na região Sudeste, são temperaturas acima da média", Gilvan Sampaio, coordenador-geral de Ciências do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

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