Família achada em canavial morreu com tiros de pistola; veja o que se sabe
A Polícia Civil investiga o assassinato de uma família de Olímpia (SP) que estava desaparecida desde quinta-feira (28).
O que se sabe do crime
Anderson Givago Marinho, 35, Mirele Regina Beraldo Tofalete, 32, e a filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, de 15 anos foram mortos com tiros de pistola 9 milímetros. Havia marcas de disparos na porta, para-brisa e vidro do carro da família. As informações constam no Boletim de Ocorrência.
O automóvel, que estava no meio de um canavial, foi encontrado por um ciclista. Foi ele que acionou a Polícia Militar.
O corpo de Anderson foi achado a cerca de 15 m do veículo, que estava em uma estrada de terra que dá acesso ao bairro Cruzeiro.
O corpo de Mirele estava no banco do passageiro e o da filha no banco de trás do automóvel. A mulher usava o cinto de segurança quando foi morta.
Ao UOL, o delegado Everson Contelli informou hoje que uma perícia constatou que objetos pessoais das vítimas não foram roubados. Entre os bens encontrados, estão a bolsa de Mirele com carteira e documentos.
Já os telefones celulares das vítimas não foram achados. A polícia crê, contudo, que os aparelhos não tenham sido roubados, mas descartados para ocultar possíveis pistas.
Até o momento ninguém foi preso e a motivação do crime não foi esclarecida.
O casal e a filha foram enterrados hoje em Olímpia. Não houve velório.
A família estava desaparecida havia quatro dias quando foi encontrada. Anderson, a esposa e a filha do casal saíram às 13h de Olímpia com destino a São José do Rio Preto para almoçar e comemorar o aniversário de Mirele. O trajeto de 50 km dura pouco mais de 40 minutos.
Anderson e Mirele pararam de responder e visualizar as mensagens de amigos e familiares às 14h. Não se sabe se eles realmente chegaram a passar por Rio Preto.
Votuporanga, onde os corpos foram encontrados, fica a 80 km de São José do Rio Preto. O carro passou por radar em Mirassol, a 15 km de Rio Preto.
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