Tio reconhece suspeito de matar menina de 12 anos em BH e leva vídeo à PM
O vizinho de um homem suspeito de matar e deixar na calçada uma menina de 12 anos reconheceu o rapaz de 25 anos como seu sobrinho e entregou à Polícia Militar de Belo Horizonte as imagens captadas pelas câmeras de segurança de sua residência.
O que aconteceu
Vizinho foi procurado pela polícia. A menina foi deixada na calçada de uma rua no bairro de Bela Vitória, na capital mineira. Ao lado da casa do suspeito, mora o tio dele, que foi procurado pela PM depois que a corporação foi acionada.
Tio reconheceu o sobrinho na gravação e entregou as imagens. À PM, o vizinho afirmou que, ao assistir às imagens, identificou o próprio sobrinho carregando a menina nos braços e a colocando na calçada da rua Marrocos Filho.
Pai da criança reconheceu o corpo. A menina morava com ele e a irmã de 10 anos no bairro Goiânia, perto dali.
A prisão do suspeito
Menina usava drogas, afirmou o suspeito. À polícia, o homem detido disse que estava em um campo de futebol quando encontrou com a garota inalando loló, um tipo de droga. Ela teria dito que passava mal e que precisava de água. O rapaz, então, levou a garota para sua casa por volta das 10h13.
Já na residência, a menina teria voltado a inalar loló e passado mal. "Ele relata que foi para fora da residência e acionou o Samu", diz o boletim de ocorrência.
O suspeito alegou ainda que pediu ajuda a uma pessoa que passava em frente à sua casa. Esse homem teria feito massagem cardíaca para reanimar a menina, sem sucesso. "Ele [o suspeito] não soube identificar quem o ajudou", diz o B.O.
Diante da contradição entre o relato e as imagens, a polícia deu voz de prisão ao homem por homicídio. Ele está detido na delegacia do 4º DP de BH.
O que mostra o vídeo
A câmera de segurança registrou a menina entrando na casa do suspeito às 10h13. Entre 13h13 e 13h30, o homem sai da casa com a menina desacordada no colo e a deixa na calçada. Ele veste uma camisa diferente de quando entrou com a jovem na residência.
O corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para determinar a causa do óbito. Morte por overdose não está descartada.
O caso agora está com a Polícia Civil. Em nota, a corporação afirma que seus agentes foram enviados ao local para "coletar vestígios e informações que subsidiarão as investigações".
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