Líder comunitário é perseguido e morto a tiros dentro de restaurante no Rio
Um líder comunitário foi morto a tiros na noite de ontem em um restaurante no bairro Freguesia, no Rio.
O que aconteceu
Marlon Schuengue da Silva, de 30 anos, conhecido como ''Marlon Alemão'', foi morto a tiros dentro da área de serviço de um restaurante japonês. O caso ocorreu na Rua Xingú, por volta das 23h45.
Imagens de segurança mostram um homem entrando correndo atrás de Marlon. O líder comunitário do bairro Gardênia Azul estava de saída quando o suspeito efetuou disparos na entrada do estabelecimento.
Marlon tenta se refugiar na parte interna do local, mas é perseguido. Em seguida, o suspeito atira na cabeça da vítima, que aparece caído na gravação. Uma cliente foi atingida com um tiro de raspão.
O atirador ainda não foi identificado. A motivação do crime e autoria estão sendo investigadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A Polícia Militar isolou o local.
Marlon era assessor de Marcello Siciliano, ex-vereador investigado por envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco em 2018. O ex-parlamentar também foi acusado de ter ligação com um grupo de milicianos da zona oeste. Ele negou os envolvimentos.
Marlon era presidente da Associação Gardênia Azul. Com mais 60 mil seguidores nas redes sociais, ele era bastante conhecido por seus projetos sociais na comunidade. Em uma de suas últimas publicações, divulgou a situação dos moradores depois das chuvas recentes no RJ.
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