Conteúdo publicado há 2 meses

Alunos da PUC-SP fazem 'biquinaço' contra falta de ar-condicionado em salas

Estudantes da PUC-SP foram à faculdade usando roupas de banho na manhã desta quarta-feira (20) para protestarem pela instalação de ar-condicionado nas salas de aula.

O que aconteceu

A maioria das salas conta apenas com ventiladores. Os aparelhos são motivos de reclamação do Centro Acadêmico Amarildo de Souza, do curso de serviço social, por muitas vezes não funcionarem ou atrapalharem o andamento das aulas devido ao barulho.

A PUC-SP é uma universidade particular. Alunos ingressantes no curso de serviço social, por exemplo, pagam mensalidade de R$ 1.280,00, segundo o site da instituição.

Universidade disse que está ciente que o quadro não é ideal. A Universidade explicou que, para minimizar os transtornos relacionados ao calor, direciona o maior volume possível de atividades acadêmicas para as salas com ar-condicionado.

Pessoas teriam passado mal devido ao calor. Uma professora teve queda de pressão e precisou ser levada para a enfermaria, de acordo com o CA Amarildo de Souza. Outra docente foi retirada da sala de aula em uma cadeira de rodas após passar mal, segundo o Centro Acadêmico 22 de Agosto, dos alunos de Direito.

Instituição de ensino afirma que não há espaços sem sistema de ventilação. A PUC afirmou que neste campus há 43 salas de aula com ar-condicionado e 148 têm dois ventiladores. Está prevista uma ampliação do número de salas com ar-condicionado neste ano.

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Imagem: Reprodução/@ca22deagosto

Alunos também protestaram por priorização da infraestrutura e permanência estudantil. Os alunos pediram por diminuição do preço das refeições no Restaurante Universitário e maior acessibilidade nas dependências da PUC, conforme publicado pelo CA 22 de Agosto. Também há pedidos de reformas completas nas salas de aula, incluindo a instalação de tomadas e de carteiras apropriadas, instalação de bebedouros com água gelada e manutenção na rede de internet.

A Reitoria não deu resposta direta aos estudantes. Ao menos quatro Centros Acadêmicos participaram do protesto: Serviço Social, Direito, Ciências Sociais e Fisioterapia. Alunos independentes dos cursos de Pedagogia e Psicologia também se pronunciaram durante a manifestação.

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