Conteúdo publicado há 7 meses

Caso Marielle: irmãos Brazão e delegado são levados para presídio federal

Os irmãos Brazão, apontados como mandantes dos assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, e o delegado Rivaldo Barbosa desembarcaram em Brasília, na tarde de hoje (24), para cumprir a prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O que aconteceu

Os três foram primeiramente levados ao IML (Instituto Médico Legal) para exame de corpo de delito. Depois, foram encaminhados a um presídio federal. Segundo o Fantástico, da TV Globo, eles já estão na unidade prisional.

O trio passou por audiência de custódia com o juiz auxiliar de Moraes, Airton Vieira, e as prisões foram mantidas, segundo o STF.

A PF (Polícia Federal) prendeu neste domingo os irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal, e Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, além de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ. Os irmãos são suspeitos de serem os mandantes do crime, e Rivaldo é suspeito de planejar o crime e obstruir as investigações.

A defesa de Domingos afirmou que o conselheiro não conhecia a vereadora. "Não sabemos da imputação que foi feita. Tenho certeza que ele é inocente. Não procede a imputação. Ele não tem ligação com a Marielle, não conhecia", disse o advogado Ubiratan Guedes.

A assessoria de imprensa do conselheiro disse que foi "surpreendido" com a determinação do STF. "Desde o primeiro momento, sempre se colocou formalmente à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos que entendessem necessários. Reforça a inexistência de qualquer motivação que possa lhe [sic] vincular ao caso e nega qualquer envolvimento com os personagens citados, ressaltando que delações não devem ser tratadas como verdade absoluta — especialmente quando se trata da palavra de criminosos que fizeram dos assassinatos seu meio de vida — e aguarda que os fatos sejam concretamente esclarecidos."

A defesa do delegado Rivaldo disse que ainda não teve acesso aos autos nem à decisão que decretou a prisão. Portanto, não vai se manifestar.

O UOL não conseguiu localizar a defesa do deputado Chiquinho Brazão.

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