Conteúdo publicado há 7 meses

Chuvas chegam a SC, derrubam casas, arrastam carros e 1 morte é registrada

Um homem de 61 anos morreu após ter o veículo arrastado pelas águas de um rio em Ipira (SC). A morte é a primeira registrada após fortes chuvas que atingem a região desde a quinta-feira (2).

O que aconteceu

O corpo da vítima foi encontrado nesta sexta-feira (2) dentro do veículo que ele dirigia. O carro estava no Rio Capelinha e foi achado pelo Corpo de Bombeiros a cerca de um quilômetro de distância do ponto de onde foi arrastado.

Carro foi retirado do rio com ajuda de trator, informou Corpo de Bombeiros. A identidade do homem morto não foi divulgada pelo órgão.

Buscas pelo homem ocorriam desde a quinta-feira (2). A vítima caiu no rio após fortes chuvas que atingiram a região ontem. As buscas foram realizadas até as 18h e paralisadas por risco aos bombeiros, e foram retomadas na manhã desta sexta-feira (3).

Defesa Civil alerta para chuvas em SC

risco de temporais e alagamentos no oeste e sul de Santa Catarina, informou o órgão. A frente fria, que vem do Rio Grande do Sul, deve avançar até as regiões do Alto Vale do Itajaí e Grande Florianópolis, segundo previsão.

Em Capinzal, uma casa foi "engolida" pelo asfalto e postes explodiram após curto-circuito. Não há registro de desaparecidos, mas pelo menos 26 pessoas ficaram desalojadas por causa das águas.

A chuva intensa deve ser acompanhada de raios, fortes rajadas de vento e granizo. Há risco de deslizamento em áreas fragilizadas nas cidades de Chapecó, Concórdia e Campos Novos.

Pode haver elevação significativa do nível dos rios. A Defesa Civil faz um alerta para moradores de municípios próximos aos rios Uruguai, Chapecó, Chapecozinho e do Peixe.

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Rio Grande do Sul tem mais de 30 mortos

Há pelo menos 38 mortos e 74 desaparecidos no estado após as chuvas iniciadas no sábado (27). O Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública na quarta (1º), com prazo de 180 dias.

Ao todo, 235 dos 497 municípios gaúchos foram afetados pelas fortes chuvas que se estenderam desde o início da semana. Há 23 mil pessoas desalojadas, 7.949 em abrigos e 74 feridos, de acordo com o último balanço da Defesa Civil.

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