Polícia investiga se máquinas de pelúcia são programadas para 'errar' no RJ
Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se máquinas de pelúcia instaladas em shoppings são programadas para errar e usadas pelo crime organizado para lavar dinheiro.
O que aconteceu
Há indícios de que dispositivos são programados para liberar pelúcia somente após determinado número de jogadas. Segundo a polícia, caso isso seja confirmado, as máquinas estarão enquadradas na contravenção de exploração de jogo de azar.
Polícia também investiga possível envolvimento de organização criminosa com as máquinas. Elas estariam sendo exploradas por um grupo criminoso e seriam usadas para lavagem de dinheiro.
Máquinas foram apreendidas em shoppings da capital e em São João de Meriti nessa terça-feira (8). Elas devem passar por perícia.
Os responsáveis pelos estabelecimentos nos quais as máquinas estão instaladas foram levados à delegacia para prestar esclarecimento. Como eles não foram identificados, não foi possível procurar a defesa dessas pessoas. O espaço fica aberto para manifestações.
Esta não é a primeira vez que a Polícia Civil mira em máquinas de bichos de pelúcia no Brasil. Em 2020, o Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina recebeu denúncia de fraudes em máquinas de Joinville e constatou que o equipamento estava configurado para operar força máxima na garra uma vez a cada 22 jogadas.
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