PSD declara apoio a Covas por 'juventude e experiência'; PSTU apoia Boulos
O PSD (Partido Social Democrático) resolveu apoiar Bruno Covas no 2º turno da disputa pela prefeitura de São Paulo, contra Guilherme Boulos (PSOL). No 1º turno, o partido tinha lançado a candidatura de Andrea Matarazzo, que ficou na 8ª posição, com 1,5% dos votos.
Ao anunciar o apoiou, PSD elogiou a "juventude" e a "experiência administrativa de Covas.
"O partido entende que a juventude do atual prefeito, aliada à sua capacidade de diálogo e sua experiência administrativa e legislativa, representam neste momento a melhor opção para nossa cidade", disse o PSD.
"Bruno Covas tem hoje a experiência necessária para comandar a capital no enfrentamento de adversidades muito expressivas no campo da saúde pública, tendo como principal preocupação essa terrível pandemia do coronavírus, seus efeitos sobre a economia do município, além das demandas em campos como educação, habitação, mobilidade urbana e infraestrutura. Temos convicção de que com o Bruno, São Paulo será uma cidade melhor", completou a legenda.
PSTU fala em "voto crítico" a Boulos
Outro partido que se posicionou hoje foi o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado). Ele manifestou apoio a Guilherme Boulos, mas com ressalvas. Em nota oficial, disse que é importante derrotar Bruno Covas, mas afirmou que não tem acordo com Boulos e nem acredita no projeto dele.
"Compartilhamos com amplos setores da classe trabalhadora a necessidade e o desejo de derrotar Bolsonaro e Covas, afilhado de Doria. Afinal, Doria e Covas são do PSDB, o partido preferido da grande burguesia brasileira e internacional em São Paulo. Seus dirigentes governam o estado há mais de 30 anos. Junto com Bolsonaro, são responsáveis pelas 14 mil mortes por coronavírus em São Paulo", informou o PSTU.
Depois, o partido fez críticas às propostas de Boulos e também uma comparação com o PT (Partido dos Trabalhadores).
"Não concordamos e nem partilhamos das esperanças e ilusões que camadas da nossa classe e da juventude têm de que Boulos possa fazer um governo essencialmente favorável aos trabalhadores, ao povo pobre da periferia e dos setores populares e oprimidos, sem romper com a burguesia e seus representantes. Infelizmente, com o projeto de alianças e programa que Boulos defende, da mesma forma que fez o PT e também o governo Erundina, acabará mais uma vez governando para os ricos, contra a classe trabalhadora", manifestou o PSTU.
No 1º turno, o PSTU lançou a candidatura de Vera Lúcia, que conseguiu 0,06% dos votos e ficou na penúltima posição.
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