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Ipec no RS: Eduardo Leite mantém liderança com 38%; Onyx tem 24%

Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL) lideram a pesquisa eleitoral para o governo do Rio Grande do Sul - Agência Brasil
Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL) lideram a pesquisa eleitoral para o governo do Rio Grande do Sul Imagem: Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

02/09/2022 21h16Atualizada em 05/09/2022 13h32

Ipec - Pesquisa muito confiável -  -

Pesquisa Ipec realizada com entrevistas em domicílios e contratada e divulgada pela TV RBS (afiliada da Globo) hoje aponta que o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) mantém a liderança na disputa para o governo do Rio Grande do Sul, com 38% das intenções de voto. O ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL) aparece em segundo lugar, com 24%.

Tanto Leite quanto Lorenzoni subiram se o levantamento for comparado com a pesquisa anterior, do dia 15 de agosto: na ocasião, o tucano registrou 32% e o aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), 19%

Na sequência aparecem Edegar Pretto (PT), com 9%, e Luis Carlos Heinze (PP) tem 6%. Os dois candidatos empatam dentro da margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos..

Roberto Argenta (PSC) e Vieira da Cunha (PDT) têm 2%, cada. Paulo Roberto (PCO), Rejane de Oliveira (PSTU), Ricardo Jobim (Novo) e Vicente Bogo (PSB), 1%, cada. Já Carlos Messalla (PCB) não pontuou. Todos aparecem empatados tecnicamente.

Paulo Roberto, que aparece na pesquisa, teve a candidatura impugnada pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) após o registro da pesquisa.

Eduardo Leite deixou o governo do Rio Grande do Sul porque tinha pretensões de ser candidato à Presidente da República. O tucano, porém, perdeu as prévias do PSDB para João Doria. No final, a sigla decidiu não lançar um candidato ao Planalto e apoiar Simone Tebet (MDB).

Um dos mais antigos aliados de Bolsonaro, Onyx chefiou no atual governo as pastas da Casa Civil, Cidadania, Secretaria-geral e Trabalho e Previdência. Já Heinze foi um ativo defensor do presidente na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da covid, ao endossar o discurso a favor de medicamentos com ineficácia comprovada para o novo coronavírus.

Esta é a primeira pesquisa Ipec feita para o governo do Rio Grande do Sul após o início da propaganda eleitoral. Ela foi contratada por R$ 82.150,41.

O levantamento ouviu 1.200 pessoas em 62 cidades do Rio Grande do Sul entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro. A confiabilidade, segundo o instituto, é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número RS-07668/2022.

Veja os cenários:

Estimulada

  • Eduardo Leite (PSDB) - 38%
  • Onyx Lorenzoni (PL) - 24%
  • Edegar Pretto (PT) - 9%
  • Luis Carlos Heinze (PP) - 6%
  • Roberto Aguenta (PSC) - 2%
  • Vieira da Cunha (PDT) - 2%
  • Paulo Roberto (PCO) - 1%
  • Rejane de Oliveira (PSTU) - 1%
  • Ricardo Jobim (Novo) - 1%
  • Vicente Bogo - (PSB) - 1%
  • Carlos Messalla (PCB) - não pontuou
  • Brancos/Nulos - 7%
  • Não sabem/Não responderam - 9%

Segundo turno

O Ipec também simulou o resultado para um possível segundo turno entre Eduardo Leite e Onyx Lorenzoni. O tucano venceria o aliado de Bolsonaro.

  • Eduardo Leite (PSDB): 49%
  • Onyx Lorenzoni (PL): 35%
  • Brancos e nulos: 10%
  • Não sabe/Não respondeu: 6%

Cenário de rejeição

A pesquisa também testou a rejeição dos candidatos. Leite lidera como o que não seria escolhido de jeito nenhum pelos eleitores, com 32%. Ele é seguido por Onyx, com 18%.

  • Eduardo Leite (PSDB) - 25%
  • Onyx Lorenzoni (PL) - 18%
  • Edegar Pretto (PT) - 11%
  • Luis Carlos Heinze (PP) - 8%
  • Vieira da Cunha (PDT) - 8%
  • Paulo Roberto (PCO) - 6%
  • Rejane de Oliveira (PSTU) - 6%
  • Ricardo Jobim (Novo) - 6%
  • Roberto Argenta (PSC) - 4%
  • Vicente Bogo (PSB) - 5%
  • Carlos Messalla (PCB) - 4%
  • Poderia votar em todos - 9%
  • Não souberam - 24%

Sobre o instituto

O Ipec foi fundado em fevereiro de 2021 por ex-executivos do Ibope, que encerrou suas atividades em janeiro por conta do fim de um acordo de licenciamento da marca após 79 anos. O Ipec aborda entrevistados em suas casas, localizadas em áreas estabelecidas conforme distribuição do eleitorado brasileiro.