Quaest: Lula estaciona e diferença para Bolsonaro agora é de 10 pontos
Pesquisa da Quaest Consultoria realizada presencialmente, contratada pela Genial Investimentos e divulgada hoje, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com 44% das intenções de voto e tem 10 pontos de diferença para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que aparece com 34% no cenário principal e estimulado —quando os entrevistados escolhem a partir de uma lista de candidatos.
Bolsonaro oscilou positivamente dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, em relação à pesquisa passada.
No levantamento do fim de agosto, Lula tinha os mesmos 44% de intenções de voto e o presidente aparecia em segundo, mas com 32%.
Durante as três pesquisas da Quaest no mês passado, a diferença entre Lula e Bolsonaro se manteve em 12 pontos. Ou seja, oscilou na margem de erro dessa vez. Em julho, porém, eles estavam separados por 14 pontos, com Lula obtendo 45% e o presidente, 31%. Um mês antes, em junho, o petista tinha 16 pontos de vantagem, com 46% dele contra 30% do presidenciável do PL.
Os cenários nas pesquisas apontadas mudaram conforme os candidatos foram deixando a candidatura, porém, nenhum deles tinham ou passaram a ter pontos percentuais acima da margem de erro.
A nova sondagem é a primeira realizada após o debate presidencial promovido por UOL, Folha de S.Paulo, Band e TV Cultura.
Nela, Ciro Gomes (PDT) oscilou um ponto para baixo e ficou com 7%. Já Simone Tebet (MDB) fez o movimento oposto e foi a 4%. Os dois estão empatados tecnicamente na terceira posição.
Felipe D'Ávila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil) variaram de 0% a 1% cada. Os demais candidatos não pontuaram. Todos esses empatam tecnicamente com Tebet, mas não alcançam Ciro Gomes.
O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) saiu da disputa após ter a candidatura negada na última quinta-feira (1º). No sábado, o PTB formalizou o pedido de registro de Padre Kelmon, que seria o vice na chapa, como candidato à Presidência da República pelo partido.
Para vencer em primeiro turno, Lula precisa ter mais pontos percentuais que a soma dos demais candidatos, que hoje é de 47%. Assim, por conta da margem de erro, ainda é possível a vitória do petista sem a necessidade de segundo turno.
A pesquisa entrevistou 2.000 pessoas face a face, entre os dias 1º a 4 de setembro. O índice de confiança, segundo o instituto, é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-00807/2022 e custou R$ 125.896,48.
Primeiro turno
Pesquisa estimulada: diferença entre Lula e Bolsonaro é de 10 pontos
- Lula (PT): 44%
- Jair Bolsonaro (PL): 34%
- Ciro Gomes (PDT): 7%
- Simone Tebet (MDB): 4%
- Felipe D'Avila (Novo): 1%
- Soraya Thronicke (União Brasil): 1%
- Pablo Marçal (Pros): 0%
- Vera Lúcia (PSTU): 0%
- Eymael (DC): 0%
- Sofia Manzano (PCB): 0%
- Leonardo Péricles (UP): 0%
- Brancos/Nulos/Não vai votar: 4%
- Indecisos: 5%
Pesquisa espontânea: Bolsonaro cresceu
No recorte espontâneo —quando os entrevistados não recebem previamente o nome dos candidatos— Lula oscilou de 32% a 34%. Já Bolsonaro subiu de 25% para 29% agora. Ciro variou de 3% para 2%.
- Lula (PT): 34%
- Jair Bolsonaro (PL): 29%
- Ciro Gomes (PDT): 2%
- Indecisos: 30%
- Brancos/Nulos/Não vai votar: 2%
Segundo turno: Lula tem vantagem de 12 pontos
Em um possível segundo turno, Lula mantém a liderança com 51% desde o início de agosto. Nesse último mês, Bolsonaro variou dentro da margem de erro: começou em 38%, foi a 37% na semana passada e agora tem 39%.
- Lula (PT): 51%
- Jair Bolsonaro (PL): 39%
- Brancos/Nulos/Não vai votar: 7%
- Indecisos: 3%
Sobre o Instituto
O Quaest é um instituto de pesquisas com sede em Belo Horizonte. Até 2020, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a empresa realizava pesquisas eleitorais só em Minas Gerais. Hoje, faz levantamentos sobre intenções de voto para presidente, governador e para o Senado em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. O instituto tem uma parceria com a Genial Investimentos, a qual financia levantamentos para as eleições de 2022. As pesquisas são realizadas com entrevistas presenciais.
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