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Presidente do PT no interior de SP diz que foi ameaçado em rodovia

Presidente do PT de Ilha Solteira registrou boletim por dano e ameaça - Arquivo Pessoal/Alessandro Rodrigues
Presidente do PT de Ilha Solteira registrou boletim por dano e ameaça Imagem: Arquivo Pessoal/Alessandro Rodrigues

Do UOL, em São Paulo

12/09/2022 17h17Atualizada em 12/09/2022 17h17

O presidente do PT de Ilha Soleira (SP), Alessandro Rodrigues, conhecido como Tomate, disse ter sido vítima de ameaça enquanto trafegava pelas rodovias Gerson de Oliveira de Dourado e Marechal Rondon. Ele registrou um boletim de ocorrência ontem após o carro dele ter sido atingido duas vezes por um outro veículo.

A primeira batida aconteceu na altura do município de Itapura (SP), quando um Vectra preto teria batido na lateral de seu carro, um Fusion. Segundo Rodrigues, o motorista teria tentado o tirar da pista, mas ele conseguiu evitar e seguir viagem.

Depois, mais à frente, o petista viu o mesmo carro à sua frente, em baixa velocidade, e o ultrapassou. Segundo Rodrigues, neste momento o outro condutor acelerou e bateu na traseira do seu carro, momento no qual acionou a polícia.

"O criminoso tentou se evadir do local, peguei as chaves do carro dele e consegui mantê-lo no local", explicou ao UOL. De acordo com o boletim de ocorrência, o condutor do Vectra estava acompanhado de uma mulher e uma criança.

O carro do petista sofreu danos no para-choque traseiro e nas portas do lado esquerdo. O veículo de Rodrigues tem, além de adesivos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), propaganda de outros candidatos petistas.

Ao consultar as redes sociais do outro homem, Rodrigues verificou que ele apoia o presidente Jair Bolsonaro (PL) e faz críticas ao PT. Por isso, o petista acredita em motivação política.

"Até então eu não havia pensado em crime de ódio, porém após verificação em rede social, não tive dúvidas sobre a motivação. Não existe outro motivo, não os conheço, nunca os vi e o único fato que traz uma questão política são os adesivos em meu carro. Não há outra justificativa que não seja essa", disse Rodrigues ao UOL.