Irmão de Michelle Bolsonaro perde eleição para deputado no DF

Se Michelle Bolsonaro foi a principal cabo eleitoral para a vitória da ex-ministra Damares Alves (Republicanos) como senadora pelo Distrito Federal, a primeira-dama não conseguiu pavimentar a vitória do seu irmão, Eduardo Torres (PL), para a Câmara Legislativa de Brasília.

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Assim como Torres, Ana Cristina Siqueira Valle, a Cristina Bolsonaro (PP), ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (PL), também fracassou na disputa para deputada distrital.

Eduardo Torres recebeu 16.990 voto e foi o sétimo mais votado do PL, que obteve quatro cadeiras na CLDF. Entre os eleitos, Joaquim Roriz Neto (PL), neto do ex-governador do DF Joaquim Roriz.

Cristina Bolsonaro ficou bem mais longe. A ex-mulher de Bolsonaro teve apenas 1.485 votos para deputada estadual e foi a 11ª mais votada dentro do Progressistas — o partido, no entanto, elegeu apenas dois nomes para a Câmara Legislativa.

A polêmica do sobrenome

Recentemente, houve um descontentamento a respeito do uso do sobrenome do presidente por Cristina Valle. Sem citar a ex-mulher de Jair Bolsonaro, a primeira-dama escreveu nas redes sociais: "Não existe apoio a nenhum outro candidato. Fica o alerta para 'os alpinistas' que estão tentando subir na vida, usando o nosso sobrenome".

Cristina foi defendida por Jair Renan Bolsonaro, filho 04 do presidente fruto do casamento com a candidata.

"Minha mãe Cristina Bolsonaro teve uma história de vida com o atual Presidente Jair Messias Bolsonaro, onde foram casados por 16 anos, e sou fruto desta relação; onde houve parceria e muito amor", escreveu Jair Renan.