Lewandowski: 'Relatório do PL que questiona urnas é 'sem credibilidade'

O ministro Ricardo Lewandowski, vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou hoje que o relatório do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que questiona a segurança das urnas eletrônicas é "algo absolutamente sem qualquer credibilidade". O magistrado deu a declaração após votar em Brasília.

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"Esse relatório que foi apresentado é algo absolutamente sem qualquer credibilidade. Nós temos as urnas auditadas hoje com representantes da sociedade civil, os próprios servidores do TSE, as Forças Armadas, a Polícia Federal, o Tribunal de Contas", disse o ministro.

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"[A urna eletrônica] É uma ferramenta absolutamente segura e os cidadãos podem ter certeza que aquilo que expressaram nas urnas resultará na apuração sem nenhum problema."

Lewandowski votou na Asa Sul, bairro nobre de Brasília, em seção destinada para eleitores que votam em trânsito. Por isso, o ministro votou somente para presidente. A votação transcorreu sem nenhum problema e, ao sair, o ministro enfatizou que as eleições estão "extremamente bem organizadas".

"O eleitor está comparecendo às urnas para votar de forma pacífica, segura, tranquila, exercendo o seu direito e seu dever", disse. "É muito importante que todos compareçam às urnas para que possam expressar a visão que tem do futuro do Brasil.

O ministro disse que sempre vai ter "inconformados" com os resultados das eleições, mas que confia nas urnas. Lewandowski acompanhará a totalização dos votos de dentro do TSE junto da maioria dos ministros do STF, como mostrou o UOL, como forma de demonstrar a unidade do Judiciário contra eventuais ataques ao sistema eleitoral após a divulgação dos resultados.

Toffoli: "Brasileiros dão exemplo nas eleições"

O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), também votou na manhã de hoje em Brasília e disse que brasileiros "dão exemplo" nas eleições ao votar com tranquilidade.

"Brasileiros e brasileiras mais uma vez dão exemplo no dia das eleições votando com tranquilidade, com normalidade e escolhendo seus candidatos para um Brasil cada vez melhor. Um Brasil que possa atender as necessidades dessa população muitas vezes tão sofrida que nós temos", disse.

O ministro também disse que o voto é o momento em que todo cidadão do país é igual ao outro. "É o único momento em que todo mundo seja realmente igual porque o peso da pessoa mais rica no Brasil e a pessoa mais pobre vale o mesmo", declarou.