Topo

Ministro do TSE manda redes excluírem 31 posts contra Lula por 'fake news'

Lula concede última entrevista antes do primeiro turno em São Paulo - 2.out.2022 - Isabella Finholdt/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Lula concede última entrevista antes do primeiro turno em São Paulo Imagem: 2.out.2022 - Isabella Finholdt/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Do UOL, em Brasília

04/10/2022 15h52

O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou a exclusão de 31 publicações que acusavam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de "perseguir cristãos" e apoiar a "invasão de igrejas". O magistrado apontou que os posts difundiam informações falsas contra o petista.

As publicações incluíram tuítes do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), adversário de Lula no segundo turno, do ex-secretário de Cultura e deputado eleito Mário Frias, do assessor de assuntos internacionais, Filipe Martins, e de outros apoiadores do governo Bolsonaro. Na lista também há um tuíte do jornal Gazeta do Povo.

Em decisão, Sanseverino afirma que as publicações transmitem "informação evidentemente inverídica e prejudicial à honra e à imagem" de Lula nas eleições. Os posts também associavam o petista ao presidente da Nicarágua, Daniel Ortega.

"As publicações transmitem de forma intencional e maliciosa mensagem de que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva é aliado político do ditador da Nicarágua Daniel Ortega, e assim como ele será contra os evangélicos e irá perseguir os cristãos", afirma o ministro.

O Twitter e o Facebook tem até 24 horas para excluir as publicações sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil.