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Após Aparecida, 'católico não vota no Jair' viraliza no Twitter

Thiago Varella

Colaboração para o UOL

13/10/2022 18h09Atualizada em 14/10/2022 07h17

No dia seguinte à visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) a Aparecida (SP) no feriado da Padroeira do Brasil, contas simpatizantes à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seguem com uma ofensiva ao atual governo nas redes sociais com a frase "católico não vota no Jair", que foi para os Trending Topics do Twitter.

O carro-chefe da campanha foi o vídeo da confusão causada por simpatizantes bolsonaristas em frente à Basílica Histórica —também conhecida como Basílica Velha— de Aparecida.

Mas várias postagens também lembraram a fala do deputado estadual paulista Frederico D'Ávila (PL-SP), que, em discurso na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) em outubro do ano passado, chamou o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, e o Papa Francisco de vagabundos.

Os xingamentos ocorreram após o religioso afirmar, em discurso sobre o Brasil, que "para ser pátria amada não pode ser pátria armada"

"Seu vagabundo, safado, que se submete a esse papa vagabundo também. A última coisa que vocês tomam conta é do espírito e do bem-estar e do conforto da alma das pessoas. Você acha que é quem para ficar usando a batina e o altar para ficar fazendo proselitismo político? Seus pedófilos, safados. A CNBB é um câncer que precisa ser extirpado do Brasil", disse o deputado em discurso.

Criticado, D'Ávila pediu desculpas pelo "excesso" alguns dias depois. No entanto, um ano após o ocorrido, as imagens do deputado estadual bolsonarista voltaram às redes sociais.

'Datapovo' vira arma petista no Nordeste. Políticos ligados ao ex-presidente Lula também postaram a passagem do candidato petista, hoje, a Aracaju e compararam com a ida de Bolsonaro a Recife.

Segundo os posts, o "datapovo" mostrou muito mais gente com Lula do que com Bolsonaro.

Bolsonaristas e o Brasil Paralelo. Contas bolsonaristas criticaram o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por determinar que o site Brasil Paralelo retire do ar vídeos que vinculam Lula a esquemas de corrupção.

Para os bolsonaristas, a decisão do tribunal seria uma amostra de como Lula censura seus adversários políticos.