Bolsonaro se reúne com lutadores de MMA e ganha cinturão

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), participou hoje de um encontro em São Paulo com lutadores de MMA, entre os quais representantes do Brasil no UFC, como José Aldo, Maurício Shogun, Fabrício Werdum, Wanderlei Silva e outros.

Durante a agenda, na academia Alliance, na Vila Olímpia, zona sul da cidade, o chefe do Executivo federal recebeu dos atletas um cinturão personalizado —objeto que simboliza a conquista de um título na modalidade esportiva.

Educação física nas escolas. Todos os lutadores manifestaram apoio a Bolsonaro e fizeram críticas ao PT e à esquerda. Bolsonaro voltou a defender que o país está indo bem na economia.

Também destacou o papel relevante da educação física como disciplina escolar na formação de crianças e adolescentes.

Ironia com 'picanha'. Em dado momento, o candidato do PL ironizou um dos motes de campanha do adversário no segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Quem quer picanha aí?", brincou ele, em referência ao fato de que o oponente tem dito que, se for reeleito, a população mais pobre voltará a "comer picanha".

Bolsonaro deixou a academia sob gritos de "mito" e andou alguns metros na rua ao lado dos atletas para cumprimentar seus apoiadores, que aguardavam atrás de grades numa calçada na frente da academia.

"Quem luta de verdade vota 22", disse um dos lutadores, do lado de fora.

Manifestações. Antes de Bolsonaro deixar a academia, um homem dirigindo um carro com adesivos do ex-presidente Lula e do candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foi hostilizado por apoiadores do presidente e xingado de "vagabundo".

Quando Bolsonaro já havia deixado o local e o candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos) dava uma declaração a jornalistas, um homem que estava em um prédio em frente à academia onde ocorreu o evento gritou "miliciano filho da p...".

Apoiadores bolsonaristas reagiram, houve gritaria, e Tarcísio deixou o local após interromper a entrevista.