AtlasIntel: Criminalidade e saúde são os maiores problemas de São Paulo

A criminalidade é apontada como o maior problema da cidade de São Paulo em pesquisa feita pela Atlas Intel em conjunto com a CNN Brasil, divulgada hoje.

O que aconteceu

Levantamento pediu para entrevistados citarem quais são os três maiores problemas da capital paulista. As respostas foram:

  • Criminalidade: 62,6%
  • Saúde: 56%
  • Educação: 30,9%
  • Degradação do centro da cidade: 27%
  • População de rua: 20,8%
  • Habitação (moradia): 17,5%
  • Corrupção: 16,2%
  • Engarrafamentos: 13,8%
  • Má conservação de ruas, calçadas e áreas de lazer: 11,5%
  • Transporte público: 10,4%
  • Desordem urbana e barulho: 10,1%
  • Poluição: 5,4%
  • Burocracia e barreiras para negócios: 3,7%
  • Limpeza urbana: 2,4%

Em cinco meses, as menções à saúde como principal problema dispararam. Na pesquisa de dezembro, a área foi citada por 40,3% dos entrevistados, número que subiu para 49,8% em abril e que agora bateu 56%.

Nas duas pesquisas anteriores, a criminalidade também era apontada como principal problema. As menções passaram de 49,7% em dezembro para 67,9% em abril, caindo para 62,6% agora.

Boulos na liderança

Levantamento mostrou Guilherme Boulos (PSOL) na liderança da corrida pela Prefeitura de São Paulo, com 37,2% das intenções de voto. O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB) teve 20,5%, e o influenciador Pablo Marçal (PRTB), que anunciou a pré-candidatura na última sexta (24), 10,4%.

Em um eventual segundo turno entre Nunes e Boulos, há empate técnico. O atual prefeito de São Paulo teria 46% dos votos, ante 43,5% de Boulos.

Metodologia

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número SP-05357/2024. Foram entrevistados 1.670 moradores da cidade de São Paulo, entre os dias 22 e 27 de maio, via recrutamento digital aleatório.

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A Atlas informa que os entrevistados são recrutados durante a navegação pela internet — e são geolocalizados a partir de qualquer tipo de dispositivo (smartphones, tablets, laptops ou PCs). Em comparação com pesquisas presenciais domiciliares ou em pontos de fluxo (na rua ou pontos de ônibus, por exemplo), essa metodologia, segundo a Atlas, evita impacto psicológico da interação humana no momento da entrevista — o eleitor pode responder o questionário em anonimato, sem temer causar impressão negativa.

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