Ban Ki-moon vê "chance de progresso" na Síria e pede missão observadora de três meses
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, defendeu, nesta quarta-feira (18),a implantação de uma missão de vigilância de 300 observadores na Síria por um período de três meses, com o argumento de que há “chance de progresso” no país, apesar do fracasso do governo para implementar um plano de paz.
Em um relatório aoConselho de Segurança da ONU, obtido pela Agência AFP, Ban Ki-moon afirmou que a missão proposta “contribuiria enormemente para monitorar e promover a manutenção do compromisso das partes com o fim da violência armada em todas as suas formas".
No relatório, o secretário-geral advertiu que é essencial que o presidente Bashar al-Assad cumpra a promessa de "cessar os movimentos de tropas para os centros urbanos, suspender o uso de armas pesadas contra locais povoados e iniciar a retirada das tropas em torno das cidades".
O cessar-fogo na Síria foi violado mais uma vez nesta quarta-feira (18), com bombardeios contra zonas rebeldes e 14 mortes, apesar do compromisso verbal do regime de Damasco de cumprir a trégua e colaborar com os observadores encarregados de vigilá-la.
Seis dias após a instauração da trégua, diplomatas da ONU consideram que ainda não há condições para que os observadores façam o seu trabalho adequadamente.
Uma resolução adotada no sábado (14) pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas exige que o regime deixe circular, sem obstáculos, os observadores da ONU, sem interferir em suas comunicações.
(Com AFP)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.