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"Me sinto muito bem", diz Mitt Romney ao votar em Massachusetts

O candidato republicano à Presidência, Mitt Romney, beija sua Mulher, Ann Romney, depois de votar - Brian Snyder/Reuters
O candidato republicano à Presidência, Mitt Romney, beija sua Mulher, Ann Romney, depois de votar Imagem: Brian Snyder/Reuters

Do UOL, em São Paulo

06/11/2012 12h15

O candidato republicano à Presidência dos EUA, Mitt Romney, votou nesta terça-feira (6) em Belmont, Massachusetts, ao lado da mulher, Ann Romney. O republicano ocupou o posto de governador do Estado entre 2003 e 2007.

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  • Arte/UOL

Quando perguntado sobre em quem havia votado, Romney disse: "Acho que você sabe", e acrescentou que se sentia "muito, muito bem" em relação as suas perspectivas eleitorais.

Romney foi saudado por uma multidão no lado de fora do prédio. Um cartaz pró-Romney dizia: "Mitt e Ann, aproveitem sua nova Casa Branca".

Ainda hoje, Romney vai a Ohio e Pensilvânia para realizar ali seus últimos atos de campanha.

Vice de Obama também vota

Pela manhã, o vice-presidente Joe Biden, que disputa a reeleição com Barack Obama, também votou em Willington, no Estado de Delaware, na costa leste americana. O candidato votou acompanhado da mulher, Jill, em uma escola da cidade.

Para estimular o voto antecipado, o presidente Obama votou no dia 25 de outubro em seu reduto de Chicago (Illinois, norte), 12 dias antes da data oficial das eleições presidenciais e legislativas americanas. Segundo sua campanha, ele foi o primeiro candidato à Presidência a optar pelo voto antecipado. 

Resultados

Em New Hampshire, onde a votação começou pouco depois da meia-noite, duas localidades já tiveram seus resultados divulgados. Na aldeia de Dixville Notch, a primeira a votar, os candidatos empararam em 5 a 5. Já em Hart's Location,  Obama venceu com 23 votos, contra nove de Romney e dois do candidato do Partido Libertário, Gary Johnson.

Gastos

Os gastos com a eleição deste ano chegaram a US$ 6 bilhões, tornando esta disputa a mais cara da história do país. No que diz respeito à publicidade, novo recorde: foram gastos mais de US$ 1 bilhão (R$ 2 bilhões) em publicidade. Desse total, apenas US$ 700 milhões (R$ 1,4 bilhões) foram investidos em campanhas publicitárias para televisão.

Eleições 2012 nos EUA
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Como funciona a eleição

Além do presidente, os americanos fazem a renovação parcial do Congresso, dos governos estaduais, das assembleias legislativas estaduais e municipais, assim como referendos para diversos temas que são organizados em alguns Estados.

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Para se ter uma ideia, em Los Angeles, na Califórnia, a população decidirá se ator pornô deve usar camisinha. No total, os americanos vão votar sim ou não em 174 propostas em 38 Estados, além de diversos outros plebiscitos municipaisCasamento gay e taxa de refrigerante estão entre os temas.

Os eleitores que decidiram votar --uma vez que não é obrigatório-- tiveram que se registrar ao longo dos últimos meses nas seções eleitorais do país. A identificação do eleitor é feita de modo eletrônico e é necessário apresentar apenas um documento de identidade no momento da votação.

Para sair vencedor, o próximo presidente americano deverá somar 270 votos de colégios eleitorais espalhados pelo país, dos 538 possíveis. Nos EUA, o voto é direto, mas a eleição é indireta, o que significa que, mesmo aquele que sair vencedor pelo voto popular, pode não ser o eleito. A quantidade de delegados por Estado se baseia no tamanho de sua população.

Porém, o nome do futuro presidente americano depende de uma dezena de Estados-chave, espalhados por todo o país, que já votaram no candidato republicano ou democrata em eleições passadas e que, portanto, são considerados indecisos e decisivos: Carolina do Norte, Colorado, Flórida, Iowa, Nevada, New Hampshire, Ohio, Pensilvânia, Virgínia e Wisconsin.

Em 2008, estes Estados votaram em Barack Obama. O republicano Mitt Romney espera mudar o cenário. O presidente tem vantagem em outros Estados que coletivamente representam 217 colégios eleitorais. Obama precisa, portanto, de mais 53 votos divididos nestes Estados. (Com agências internacionais e “The New York Times”)