Países contestam saldo de mortos em tragédia na Arábia Saudita
Pelo menos três países questionam o saldo de mortos apresentado pela Arábia Saudita no tumulto durante peregrinação a Meca na semana passada.
Autoridades sauditas disseram que 769 morreram e mais 900 ficaram feridos no pisoteamento. Mas Índia, Paquistão, Nigéria e Indonésia afirmam ter evidências de que mais de 1.000 pessoas foram mortas.
Na segunda-feira (29), o Irã abriu seu discurso na ONU com uma dura crítica à atuação da Arábia Saudita no desastre, exigindo esclarecimento dos fatos que levaram à morte de ao menos 140 iranianos. O líder supremo do Irã, aiatolá Khamenei, cobrou um pedido de desculpas.
A Arábia Saudita acusou o Irã, seu rival regional, de fazer "política" com a tragédia.
Uma fonte do governo da Nigéria que não foi identificada disse à BBC que esteve em Jeddah, para onde os mortos foram levados, e constatou que 14 caminhões cheios de cadáveras chegaram ao local com 1.075 corpos. Segundo essa fonte, quatro caminhões ainda seriam descarregados.
O chanceler da Índia, Sushma Swaraj, publicou no Twitter que autoridades sauditas divulgaram fotos de 1.090 peregrino mortos, informação corroborada por autoridades do Paquistão e da Indonésia.
O tumulto da quinta-feira passada foi o pior em 25 anos de peregrinação a Meca. (Com agências internacionais)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.