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Atiradora da Califórnia jurou fidelidade ao EI, dizem investigadores

Foto sem data mostra Syed Rizwan Farook, que foi identificado como um dos atiradores em San Bernardino, na Califórnia; ele teria atuado ao lado da mulher, Tashfeen Malik  - California Department of Motor Vehicles/AP
Foto sem data mostra Syed Rizwan Farook, que foi identificado como um dos atiradores em San Bernardino, na Califórnia; ele teria atuado ao lado da mulher, Tashfeen Malik Imagem: California Department of Motor Vehicles/AP

04/12/2015 14h06

A mulher que atuou ao lado do marido em um tiroteio em San Bernardino, na Califórnia, na última quarta-feira (2) havia jurado fidelidade ao Estado Islâmico em um post no Facebook, afirmaram investigadores ao "The New York Times" e à CNN. 

No entanto, não há provas de que o grupo radical islâmico tenha orientado Tashfeen Malik ou seu marido, Syed Rizwan Farook, no ataque, que deixou 14 mortos. O ataque foi o incidente mais mortal com armas de fogo nos Estados Unidos em três anos.

"Acreditamos que eles se 'autoradicalizaram' e se inspiraram no grupo", afirmou um dos investigadores. 

A postagem, cujo teor exato não foi divulgado, foi apagada do Facebook. Ela teria sido publicada momentos antes do ataque.

Malik, 27, nasceu no Paquistão mas havia vivido recentemente na Arábia Saudita. Farook, 28, era cidadão americano nascido no Estado de Illinois, mas seus pais eram do Paquistão. 

O casal atacou após uma festa de fim de ano no centro de assistência a portadores de deficiência Inland Regional Center, onde Farook trabalhava. A motivação do ataque ainda é desconhecida.

Eles possuíam munição e bombas suficientes para matar centenas de pessoas. Vestindo uniformes pretos de combate, ambos usaram ao menos 75 cartuchos de munição dentro do auditório. Eles foram mortos mais tarde num tiroteio com a polícia. (Com agências internacionais)