Facebook e Instagram vão proibir mensagens de vendas privadas de armas
O Facebook e o Instagram estão proibindo as vendas privadas de armas, afirmou a companhia nesta sexta-feira (29).
O presidente dos EUA, Barack Obama, procuradores de vários Estados e grupos que defendem o desarmamento têm aumentado a pressão sobre a rede social para bloquear o fluxo de mensagens que oferecem armas para venda, muitas vezes sem a verificação de antecedentes dos compradores.
O Facebook nunca esteve diretamente envolvido na venda de armas, mas a rede social tem servido como fórum para a negociação.
A proibição aplica-se às vendas de pessoa para pessoa, embora não para mensagens de vendedores de armas licenciados. O Facebook já proíbe as pessoas de oferecerem maconha, produtos farmacêuticos e drogas ilegais para venda, e está atualizando sua política para incluir as armas.
"Ao longo dos últimos dois anos, mais e mais pessoas têm usado o Facebook para descobrir produtos e para comprar e vender coisas uns aos outros", disse Monika Bickert, chefe da política de produtos da empresa, em um comunicado. "Nós estamos continuando a desenvolver, testar e lançar novos produtos para tornar esta experiência ainda melhor para as pessoas e estamos atualizando as nossas políticas de bens regulamentados para refletir esta evolução."
Política de armas
No dia 5 de janeiro, Obama anunciou uma reforma de "senso comum" para controlar a venda de armas de fogo. As medidas se concentram em aumentar as verificações de antecedentes de pessoas que querem comprar armas de fogo pela internet e em feiras de armas.
A iniciativa de Obama tem como objetivo dificultar a venda para pessoas com histórico criminal ou doenças mentais e não se trata de uma nova lei, mas sim do esclarecimento de uma legislação já existente sobre os controles de antecedentes dos interessados em adquirir armas de fogo. (Com New York Times)
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