Trump não obtém acordo, e votação de reforma de saúde é adiada
A proposta do presidente Donald Trump para reformar o sistema de saúde vigente, conhecido como Obamacare, sofreu um grande golpe nesta quinta-feira (23), quando a oposição dentro de seu próprio partido republicano forçou o atraso de uma votação crucial.
A derrubada do Obamacare foi uma das principais promessas de campanha do presidente republicano.
A votação pode ser realizada na manhã desta sexta-feira (24).
O adiamento representa um grande revés político para a reputação de Trump como negociador, em um momento em que ele busca a aprovação de uma lei para anular e substituir o sistema de saúde adotado pelo seu predecessor.
O maior empecilho para um acordo parece ter vindo do grupo ultraconservador Freedom Caucus (Caucus da Liberdade), de cerca de 30 congressistas da ala mais radical do Partido Republicano.
O grupo se reuniu hoje com o presidente para tentar aparar arestas sobre o conteúdo da lei e fazer com que ela fosse aprovada.
Porém, membros saíram do encontro dizendo que não haviam chegado a um acordo.
"Não foi acertado nada novo. Voltaremos a nos reunir e considerar nossas opções", disse o congressista Paul Gosar.
O presidente do Freedom Caucus, Mark Meadows, disse aos jornalistas no Capitólio que não havia votos suficientes para aprovar o projeto de lei que busca substituir o Obamacare.
A atual proposta pretende recortar a expansão do programa de ajuda para as pessoas com baixos recursos, assim como retirar a obrigação de que as pessoas contratem um plano de saúde.
No entanto, o projeto mantém alguns dos avanços do Obamacare, como a obrigatoriedade de fornecer cobertura às pessoas que sofreram doenças no passado.
Os congressistas republicanos fizeram mudanças na lei para tentar convencer os rebeldes, mas o problema está em encontrar um ponto comum entre os ultraconservadores e os moderados.
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