Dos EUA ao Japão, greve de caminhoneiros ganha espaço na mídia internacional
A greve dos caminhoneiros que nesta sexta-feira (25) chegou ao quinto dia ganhou as páginas de jornais e portais de diversos países, além de minutos em televisões estrangeiras nesta semana.
"Caminhoneiros entraram em greve no Brasil contra o aumento do preço da gasolina [...], ameaçando a recuperação letárgica do país e colocando o governo sem dinheiro na parede", escreveu o americano The Wall Street Journal.
A rede de televisão CNN, por sua vez, dedicou reportagem de mais de dois minutos, na qual destacou o risco de escassez de alimentos e materiais hospitalares no país.
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Também dos Estados Unidos, a agência Bloomberg reportou que faltam pães de sanduíche nos McDonald's do Rio de Janeiro devido à greve.
"Os bloqueios paralisaram boa parte da economia do país e levaram São Paulo, a maior cidade da América do Sul, a declarar estado de emergência devido à falta de gasolina", diz o britânico The Guardian.
"O governo tinha anunciado com certo otimismo na quinta-feira à noite que uma parte dos dirigentes sindicais se comprometera a 'suspender o movimento", o que não ocorreu", explicou a revista francesa LePoint.
O argentino La Nación sinalizou que "apesar das concessões do governo Temer, os caminhoneiros mantiveram a greve".
"Supermercados e postos de gasolina estão vazios, e toda a indústria automobilística brasileira teve de parar sua produção", diz reportagem da versão online do alemão Spiegel.
O jornal econômico Nikkan, do Japão, destacou que a "obstrução de vias arteriais do país afetou a exportação de produtos agrícolas"
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