Trump diz que pode assinar acordo de paz das Coreias em encontro com Kim
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (7) que pode assinar acordo de paz com das Coreias durante a reunião que terá com Kim Jong-un em Singapura, na próxima terça-feira (12).
Poderíamos assinar um acordo para acabar formalmente com a guerra [das Coreias]"Donald Trump.
As duas Coreias estão tecnicamente em armistício desde 1953. Um acordo de paz precisa passar pelos EUA e pela China.
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O presidente fez a afirmação durante uma entrevista ao lado do primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, que está visitando Washington para resolver os últimos detalhes da cúpula que será realizada em Singapura na próxima semana.
Durante a visita, Abe disse esperar que a reunião de cúpula seja um momento de transformação dramático para o nordeste da Ásia, que sofre com as tensões envolvendo norte-coreanos, Coreia do Sul, Japão e participação direta dos Estados Unidos.
O primeiro-ministro japonês também congratulou o presidente norte-americano pelo encontro marcado com Kim. "Nenhum outro presidente conseguiu isso", disse ele.
Sobre uma carta recebida de Jong-un na semana passada, escrita a mão, Trump disse que a missiva era "legal e reconfortante". Também disse que, caso o encontro de terça ocorra bem, estará aberto para receber Kim nos Estados Unidos.
O aguardado encontro
A histórica reunião está marcada para as 9h locais (22h de Brasília) da próxima terça-feira (12). Na negociação, a expectativa é que os Estados Unidos pressionem a Coreia do Norte a abandonar suas armas nucleares que ameaçam até o território norte-americano.
A poucos dias da reunião, ainda não está claro se Pyongyang está disposto a dar esse passo e qual será a postura de Kim, hoje mais próximo do que nunca do diálogo com os EUA e a Coreia do Sul, com quem o Norte permanece em estado de guerra após o armistício de 1953 que decretou o fim da guerra na península.
A Coreia do Norte busca o fim das sanções econômicas que atingem financeiramente o país, e Trump já afirmou que não haverá novas sanções enquanto as negociações estiverem acontecendo.
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