Netanyahu faz turismo no Rio, e nem comida escapa do esquema de segurança
No dia de turista do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nem a comida escapou do forte esquema de segurança que o cerca em sua estada no Rio de Janeiro. Os seguranças que o escoltaram durante a visita ao bairro do Leme neste sábado (29) acompanharam até o preparo dos pratos que foram servidos ao premiê: um peixe, pintado, batatas fritas e uma salada com palmito e azeitonas pretas.
"Os seguranças pediram para verificar o local e acompanhar o preparo da comida. Deixamos, afinal a cozinha está sempre aberta para quem quer conhecê-la. Se pedir para visitá-la, não há problema", disse a assessoria de imprensa do Espetto Carioca, restaurante escolhido por Netanyahu. "Mas eles só acompanharam, em momento algum deram qualquer palpite", disse.
O premiê chegou ao local sem avisar depois de sua caminhada pela praia, acompanhado da mulher, Sara. "A comitiva de seguranças queria fechar parte do Leme para eles ficarem, mas não tem como fechar um espaço somente para eles comerem. O que foi possível fazer foi separar um espaço mais reservado para ele ficar à vontade. Mas ele acabou tirando fotos, fazendo vídeo, foi muito simpático com todo mundo", relatou o restaurante.
Netanyahu foi atendido pelo gerente, Maurício Pereira, em inglês durante todo o tempo. Quis comer pratos brasileiros, tomou uma caipirinha de limão com cachaça e pediu um balde de cerveja para ele e a mulher.
O casal fez a caminhada de cerca de 1 km até o restaurante com chinelos de dedo, bem à vontade para curtir o dia de sol no shabat, dia de descanso para os judeus --mas sempre acompanhados dos seguranças, que também cercaram o restaurante.
Segurança rígida
No hotel em que Netanyahu está hospedado, o esquema de segurança é ainda mais intenso --entram apenas os hóspedes, que precisam se identificar para os seguranças posicionados dentro da cerca que contorna a calçada ao redor do edifício. Há ainda oficiais da polícia carioca e da Polícia Federal na frente do hotel.
O premiê chegou ao Rio na sexta-feira, quando se reuniu com o futuro presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), e autoridades do governo eleito. Neste domingo (30), tem uma série de eventos com a comunidade judaica, e só deve partir para Brasília, onde acompanhará a posse de Bolsonaro, na terça (1º) de manhã.
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