Trump chama Kim de grande líder; norte-coreano se diz otimista com reunião
O segundo encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, começou com um aperto de mãos, risadas e elogios. Trump chamou Kim de "grande líder", e o norte-coreano disse acreditar em um resultado positivo do encontro, "que será elogiado por todos". O encontro acontece oito meses depois da histórica cúpula de Singapura.
Os dois líderes apertaram as mãos diante de uma fila de bandeiras americanas e norte-coreanas em um hotel de luxo em Hanói, capital do Vietnã. A agenda prevê uma reunião somente entre os dois juntamente com os intérpretes, seguida de um jantar com assessores.
Trump assegurou que a sua relação com Kim "é realmente boa" e disse que este novo encontro acabará com "um sucesso igual ou maior" do que a cúpula de Singapura.
"O país tem um potencial econômico tremendo, incrível, ilimitado. Acredito que terá um futuro tremendo no seu país, e que o senhor será um grande líder", disse Trump a Kim.
"Desejo ver como isso ocorre e ajudar para que ocorra", acrescentou o presidente, que lembrou que a cúpula continuará com mais reuniões amanhã e insinuou que haverá uma entrevista coletiva ao final.
Ao ser questionado sobre se ao término da cúpula haverá uma declaração bilateral para pôr fim à Guerra da Coreia (1950-53), que encerrou com um cessar-fogo e não um acordo de paz, o presidente americano respondeu: "já veremos".
Kim Jong- un, por sua vez, afirmou estar certo de que sua cúpula com Trump vai produzir resultados positivos. "Estou certo de que um resultado será alcançado desta vez, e será bem recebido por todas as pessoas", afirmou Kim a Trump. "Eu farei o meu melhor para que isso aconteça".
Ele agradeceu, além disso, a "valente decisão" de Trump de começar a dialogar com seu país e lembrou que ambas as partes conseguiram "superar obstáculos e estar aqui hoje", o que requerer "muita paciência e esforço".
Washington exige que Pyongyang renuncie ao seu arsenal nuclear em troca de uma suspensão das sanções, mas desde a reunião em Singapura não houve progresso concreto a esse respeito. (Com Reuters, EFE e AFP)
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