Guaidó se encontra com Bolsonaro no Planalto, e grupo faz protesto
Sob um pequeno protesto de cerca de 10 pessoas na Praça dos Três Poderes, o presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó, encontrou-se na tarde de hoje com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no Palácio do Planalto.
O venezuelano chegou ao local por meio de uma portaria lateral, como costumam fazer presidentes eleitos, autoridades de destaque e visitas estrangeiras. O tapete vermelho foi estendido e soldados dos Dragões da Independência foram posicionados ao longo da passagem de Guaidó no térreo do palácio.
Vindo do Itamaraty, Guaidó chegou acompanhado do ministro Araújo. Embora não tenha falado com a imprensa, estava sorridente e acenou aos presentes.
A visita é tratada pela Presidência brasileira como "pessoal", e não oficial de estado, embora o governo brasileiro tenha reconhecido Guaidó como o mandatário do país vizinho no lugar do ditador Nicolás Maduro. Portanto, não subiu a rampa nem contou com honras militares.
Até a publicação desta reportagem, Guaidó não constava na agenda oficial de Bolsonaro, apesar do anúncio do encontro ontem pelo porta-voz, general Otávio Santana do Rêgo Barros.
Pelo menos dois deputados da sigla de oposição a Maduro, Voluntad Popular (Vontade Popular, em português), acompanham Guaidó na visita a Brasília.
O grupo que protestava contra a presença e as ações de Guaidó se posicionou na Praça dos Três Poderes em frente à portaria do Planalto por onde ele entrou. Eles gritaram palavras de ordem contra o venezuelano e levaram faixas pedindo que este "respeite a soberania" da Venezuela e com o escrito "Fora, Guaidó" junto a uma bandeira do país.
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