Muçulmanos protestam pelo mundo contra ataques na Nova Zelândia
Muçulmanos de diversos países protestam hoje contra o ataque a duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia. Ao menos 49 pessoas morreram no atentado e outras 48 ficaram feridas. Três pessoas foram presas suspeitas de autoria. Apontado pelas autoridades como o autor do ataque na mesquita de Al Noor, Brenton Tarrant filmou sua ação e teria postado nas redes sociais um manifesto anti-muçulmano.
Pelo menos no Paquistão, na Turquia, na Índia e em Bangladesh, muçulmanos se reuniram hoje para orar e protestar pelos ataques. Em um manifesto postado no Twitter, um dos autores escreveu mensagens contra imigrantes e muçulmanos. Ele justificou o ataque como uma vingança à morte de uma menina sueca durante um atentado jihadista em Estolcomo em 2017.
No Paquistão, as orações de sexta-feira foram oferecidas às vítimas do atentado. Em seguida, manifestantes saíram às ruas para protestar contra ataques a muçulmanos. Em um dos cartazes é possível ler, em inglês, "muçulmanos são vítimas do terrorismo, não terroristas".
Na Turquia, uma oração simbólica foi realizada na mesquita de Fatih, em Istambul, pelas vítimas de Christchurch. Em seguida, os fiéis saíram às ruas para protestar.
Em Bangladesh, as orações de sexta-feira na Mesquita Nacional Baitul Mukarram em Daca também foram dedicadas aos mortos no atentado. Os protestos também aconteceram logo após a cerimônia.
Na Índia, muçulmanos e clérigos indianos levantaram cartazes contra o ataque durante um seminário islâmico em Mumbai.
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