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Armadura do atirador de Ohio foi comprada por amigo que não sabia do ataque

Policiais investigam área onde homem atacou a tiros e matou nove pessoas em Dayton, Ohio -  Matthew Hatcher/Getty Images/AFP
Policiais investigam área onde homem atacou a tiros e matou nove pessoas em Dayton, Ohio Imagem: Matthew Hatcher/Getty Images/AFP

Do UOL, em São Paulo

12/08/2019 16h04

O ataque a tiros perto do centro da cidade americana de Dayton, no estado de Ohio, com 9 mortos, está ganhando seus desdobramentos com a investigação das equipes de segurança norte-americanas.

Hoje (12), promotores federais afirmaram que o responsável por comprar a armadura usada por Connor Betts foi um amigo, identificado como Ethan Kollie. O indivíduo teria comprado, além da proteção, acessórios para armas usados durante o massacre.

Todd Wickerham, do FBI, disse aos repórteres nesta segunda-feira que que Ethen aparentemente não sabia como Betts faria uso desse equipamento adquirido por ele - o que teoricamente o isentaria da participação como cúmplice.

No entanto, as compras feitas por Ethan levaram promotores do caso a acusa-lo de mentir em formulários federais de armas de fogo, usados para a regulamentação para o uso dessas. Essas acusações não estão relacionadas ao tiroteio.

Ataque aumenta discussão sobre restrição de acesso a armas

Dois legisladores de Ohio reintroduziram legislação restringindo o acesso a armas após o tiroteio em massa em Dayton.

Os senadores Cecil Thomas, de Cincinnati, e Peggy Lehner, do subúrbio de Dayton, estão trabalhando juntos nas contas. Thomas é um democrata e Lehner é um republicano.

Um projeto exigiria verificações de antecedentes em todas as transações de armas de fogo. O governador republicano Mike DeWine disse que apoia uma medida semelhante.

A segunda lei eleva a idade mínima para todas as compras de armas para 21. Atualmente, uma pessoa precisa ter 21 anos para comprar uma arma, mas jovens de 18 anos podem comprar armas longas. A proposta preserva isenções para membros militares e policiais.

Lehner também agora apoia um projeto de "bandeira vermelha" patrocinado pelos democratas, criando um processo para remover armas de alguém que representa um perigo iminente para si ou para os outros.