Atirador que matou sete no Texas tinha 36 anos e antecedentes criminais
O homem que matou ontem sete pessoas e feriu outras 19 nas cidades americanas de Midland e Odessa, no Texas, usou um rifle AR-15, tinha 36 anos, antecedentes criminais e se chamava Seth Aaron Ator. A informação é do jornal The New York Times, em reportagem publicada neste domingo (1º).
As sete pessoas que morreram no ataque tinham entre 15 e 57 anos de idade.
O tiroteio começou quando um policial tentou parar um veículo na rodovia Interestadual 20, entre Odessa e Midland, mas "o motorista, único ocupante do automóvel, apontou um fuzil pela janela e deu vários tiros contra a patrulha", informou o Departamento de Segurança Pública do Texas em um comunicado.
O atirador feriu um policial, fugiu e continuou atirando contra pessoas inocentes e outros automóveis.
O atirador abandonou o carro em que estava e roubou uma caminhonete dos correios. A polícia informou que o suspeito morreu durante uma troca de tiros com agentes da lei em um cinema de Odessa. O agressor foi abatido pelos agentes de segurança.
O chefe da polícia de Odessa, Michael Gerke, sugeriu que o atirador pretendia entrar no cinema lotado de Odessa, onde a perseguição terminou.
"Isso levanta a questão: por que ir ao cinema se você não planeja entrar no cinema? Por favor, entenda que, em uma tarde de sábado em Odessa, no Texas, esse é um dos lugares mais lotados para se estar", ele disse.
A Polícia local e o FBI afirmaram que ainda não é conhecida a motivação do ataque.
Ao jornal nova-iorquino, Christopher H. Combs, o agente especial responsável pelo escritório da FBI em San Antonio, disse que agentes federais estavam executando um mandado de busca em uma residência em Odessa na tarde de domingo, mas se recusou a dizer se era a casa do atirador.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Trump fez as declarações a jornalistas na Casa Branca depois de retornar a Washington de Camp David. O presidente disse que trabalhará com democratas e republicanos em uma legislação sobre armas quando o Congresso voltar neste mês.
No início deste ano, a Câmara dos Deputados dos EUA, controlada pelos Democratas, aprovou um projeto de lei que pede verificações de antecedentes em todas as compras de armas, incluindo vendas em feiras de armas, que atualmente estão isentas. Mas a medida não foi deliberada pelo Senado, controlado pelos republicanos.
Trump disse na Casa Branca que "na maioria das vezes, por mais que você faça as verificações de antecedentes, elas não teriam impedido nada disso".
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