Elefantes sofrem para aprender 'truques' na Tailândia, dizem ativistas
Ativistas do projeto internacional Moving Animals denunciaram maus tratos a elefantes em um campo de criação e turismo na Tailândia. Segundo eles, os bebês são retirados de suas mães e forçados a aprender truques como pintar a jogar futebol.
A organização investigou o zoológico Maesa Elephant Camp que, entre suas atrações, oferece entretenimento com performances e montaria de elefantes. De acordo com as investigações, os bebês são retirados de suas mães aos dois anos de idade e passam por um ritual chamado "Phajaan", no qual passam por um processo "quebra do espírito do pequeno elefante, para que possam ser forçados a aprender truques".
"No campo é claro o futuro trágico dos bebês, pois os elefantes adolescentes e adultos são forçados a se apresentar para entretenimento dos turistas", diz a Moving Animals em seu site.
De acordo com eles, os elefantes são forçados a realizar "truques", como pintar quadros, chutar bolas de futebol e jogar dardos, até três vezes por dia. "A certa altura, eles são ensinados a para puxar e levantar toras grossas e pesadas".
"Durante nosso tempo no acampamento, documentamos os elefantes sendo arrastados por suas orelhas delicadas e atingidos por ganchos - ferramentas afiadas de metal usadas para controlar os animais. Também filmamos muitos elefantes acorrentados balançando em perigo - um sinal claro da angústia psicológica que eles enfrentam".
Os ativistas também denunciaram que as elefantes fêmeas passam muito tempo grávidas. Uma delas já teria dado a luz a seis bebês, dizem. "Essas elefantes passam a maior parte de suas vidas grávidas, pois cada gestação dura de 18 a 22 meses, e algumas são forçadas a continuar trabalhando e se apresentando durante a gravidez".
O zoológico funciona há mais de 40 anos e mantém mais de 80 elefantes.
Uma petição na internet movida pela Save The Asian Elephants pede para que governos como do Reino Unido e da Índia ajam para impedir os maus-tratos aos elefantes. O documento, que já foi assinado por mais de 700 mil pessoas, sugere a criação de santuários para os animais e a proibição de viagens turísticas para locais que não sejam "santuários genuínos".
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