Cheerleader acusada de matar bebê: "Gostaria de ter feito diferente"
Brooke Skylar Richardson, acusada de matar e enterrar sua filha recém-nascida no quintal de casa, foi declarada inocente em julgamento controverso realizado em setembro, e agora a ex-líder de torcida da Centerville High School falou pela primeira vez sobre o caso.
"Meu maior arrependimento foi não ter falado com ninguém sobre a gravidez", disse a jovem de 20 anos em entrevista para a Cosmopolitan. "Eu gostaria de ter feito diferente. Sou atormentada pela culpa todos os dias por não ter contado a ninguém."
O caso aconteceu em maio de 2017. Brooke foi com a mãe para o ginecologista, que anunciou a gravidez para a garota — ela já estava de 32 semanas. No julgamento, a líder de torcida afirmou que não retornou as ligações do médico, porque estava com medo, e não avisou nem os pais ou as amigas.
"Eu realmente não queria ter meu bebê. Eu não sei o que planejei fazer", disse para a polícia, afirmando ainda que não procurou uma clínica de aborto. No dia do baile da formatura, ela evitou ingerir bebidas alcoólicas e no próxima dia sentiu câimbras muito fortes, como se "algo precisasse sair", como descreveu no julgamento.
A jovem disse para Cosmopolitan que sofreu um aborto, já que a criança nunca chorou ou abriu os olhos. Ela, então, deu o nome de Annabelle para a filha e enterrou o corpo em um túmulo no quintal.
"Eu não conhecia ninguém com esse nome, então sempre quando o ouvisse me lembraria da minha filhinha", disse. A família de Brooke enterrou na semana passada Annabelle em um cemitério longe de onde moram.
"É um alívio saber que Annabelle está agora em seu lugar final de descanso. Eu a visito toda semana", afirmou.
Apesar de não ser condenada por assassinato, Brooke foi declarada culpada apenas por ocultação de cadáver, pelo qual ela vai cumprir três anos de prisão.
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