Iraque diz que 22 mísseis foram usados em ataques e Irã faz novas ameaças
Militares iraquianos divulgaram um comunicado na qual confirmaram que 22 mísseis foram usados no ataque a bases aéreas que abrigam tropas dos Estados Unidos e da coalizão no país. A autoria do ataque foi assumida pelo Irã como resposta ao assassinato do general iraniano Qassim Suleimani pelos EUA, no dia 2 de janeiro.
De acordo com o comunicado, "um total de 22 mísseis visou as bases da coalizão, com 17 atingindo a base aérea de Al-Asad na província de Anbar, incluindo dois que não detonaram". Outros cinco mísseis atingiram uma base na província de Erbil, no norte do Iraque.
O comunicado ainda acrescenta que não houve vítimas entre as forças de segurança iraquianas nos ataques que ocorreram entre as 1h45 e 2h15 (horário local).
Novas ameaças
O chefe do estado-maior das forças armadas do Irã, general Mohammad Baqeri, disse que uma possível retaliação dos Estados Unidos terá uma resposta "mais forte e mais esmagadora" por parte de Teerã.
Nas declarações publicadas pela agência de notícias estatal IRNA, Baqeri ainda disse que os ataques a bases no Iraque mostram "apenas uma pequena parte das capacidades" das forças iranianas.
"Hoje, é hora de as autoridades americanas perversas entenderem o poder da República Islâmica e optarem por um método de princípios para fazer seu exército terrorista deixar a região", complementou.
Ontem, a Guarda Revolucionária Iraniana já havia feito ameaças em seu canal na rede social Telegram. A mensagem afirma que "o Pentágono relata que os EUA responderão aos ataques do Irã" e que "desta vez a resposta será na América".
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