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Trudeau não forçará fábricas de carne a trabalhar, como fez Trump nos EUA

Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, concede entrevista durante quarentena para falar sobre coronavírus - Reprodução/CPAC
Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, concede entrevista durante quarentena para falar sobre coronavírus Imagem: Reprodução/CPAC

Do UOL, em São Paulo

29/04/2020 16h49

O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau disse hoje que, embora a cadeia de alimentos do Canadá enfrente desafios durante a pandemia de coronavírus, não forçará as fábricas de processamento de carne a permanecerem abertas, como fez o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em coletiva de hoje, em Ottawa, Trudeau disse que o país dará prioridade às duas coisas: tanto ao abastecimento regular dos supermercados quanto à segurança das pessoas.

"Para manter as pessoas seguras e garantir um bom suprimento de comida para os canadenses, garantiremos que os dois sejam servidos", afirmou.

O Canadá está enfrentando vários surtos de covid-19 em fábricas de processamento de carne. A situação mais séria é em Alberta, onde fiam duas grandes companhias, que juntas fornecem 70% dos produtos de carne bovina no Canadá.

O presidente do país vinho Estados Unidos, Donald Trump, definiu hoje que fábricas de processamento de carne no país sigam abertas para assegurar o suprimento de alimentos, apesar de preocupações com surtos de coronavírus, em medida criticada por sindicatos, que defendem que os trabalhadores do setor precisam de mais proteção.

Por temores em relação à escassez de alimentos e interrupções na cadeia de suprimentos, Trump emitiu uma ordem executiva com base no Ato de Defesa da Produção para que as fábricas continuem a operar.