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Crianças são separadas por quadrados de giz em volta às aulas na França

Em volta às aulas na França, pré-escola desenhou quadrados de giz no chão para manter isolamento entre as crianças em meio à pandemia de coronavírus - Reprodução/Lionel Top/BFM TV
Em volta às aulas na França, pré-escola desenhou quadrados de giz no chão para manter isolamento entre as crianças em meio à pandemia de coronavírus Imagem: Reprodução/Lionel Top/BFM TV

Do UOL, em São Paulo

13/05/2020 21h04

O retorno gradual às aulas na França, desde anteontem, tem demandado algumas adaptações das instituições de ensino em meio à pandemia de coronavírus. No entanto, uma pré-escola em Tourcoing encontrou uma solução alternativa para manter a distância entre alunos pequenos: demarcou, no chão, onde eles devem ficar.

Em imagens publicadas pela BFM TV — e divulgadas pelo jornalista do canal, Lionel Top, em redes sociais — é possível ver as crianças sentadas dentro de quadrados desenhados em giz, num pátio externo, ou em locais demarcados.

O jornalista explicou que as medidas foram adotadas para que os alunos, na faixa dos 4 anos, mantivessem uma distância segura entre si, respeitando as orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde). A iniciativa de delimitar os espaços no chão foi ideia da própria escola, sem ser uma determinação nacional.

"Um professor que estava ao meu lado enquanto eu tirava as fotos me disse o quanto isso machucou seu coração, porque a própria escola é um local de socialização, de contato entre as crianças, e vê-las nesses espaços doía neles também", escreveu Top no Twitter.

O retorno gradual às aulas foi anunciado na semana passada. As escolas primárias foram as primeiras a reabrir, com aulas limitadas a 15 alunos por turma. Já o ensino fundamental deve ir retornando em locais onde a taxa de infecção estiver diminuindo. Alunos do Ensino Médio, não entanto, não devem retomar as atividades antes de junho.

A França apresenta 178.184 casos confirmados e 27.077 mortes por covid-19, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, referência em pesquisas sobre coronavírus. Hoje, o país foi ultrapassado pelo Brasil na quantidade de diagnosticados e aparece em sétimo lugar na lista de países mais infectados.