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Bélgica investiga se Pequim usou embaixada de Malta para espionar UE

Bandeira da União Europeia - Cristina Arias/Cover/Getty Images
Bandeira da União Europeia Imagem: Cristina Arias/Cover/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

19/05/2020 12h27

Um porta-voz do Veiligheid van de Staat, serviço de segurança da Bélgica, confirmou que o país está investigando se Pequim teria usado a embaixada de Malta, em Bruxelas, para espionar a União Europeia. A suspeita foi levantada no último dia 15 pelo jornal francês Le Monde.

Ele disse ainda que nada foi encontrado contra Pequim ainda. "Ainda não há nenhuma evidência de que a espionagem chinesa tenha se dado dentro do prédio."

"Os chineses estavam envolvidos na reforma da embaixada de Malta em 2007 e isso nos chamou a atenção — sem receber alertas de nenhum serviço estrangeiro", explicou o porta-voz ao jornal De Morgen desmentindo a história de que agentes britânicos teriam denunciado o esquema.

Ele se referiu a um acordo firmado em 2006 em que Pequim doou € 300 mil ao governo de Malta em móveis para a embaixada recém-construída.

O governo de Malta também negou que a China tenha usado a embaixada e disse que os móveis foram doados pela China. Ao The Guardian, um porta-voz de Malta disse que 80% da mobília já foi substituída por móveis comprados por Malta.

Um porta-voz da embaixada chinesa em Bruxelas também negou a espionagem, segundo o Guardian.