EUA decretam prioridade máxima para investigar assassinato de George Floyd
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos decretou que a investigação da morte de George Floyd, homem negro assassinado por um policial branco na segunda-feira (25), seja tratada como prioridade máxima, após uma onda de protestos na cidade de Minneapolis, no estado de Minnessota.
O presidente dos EUA, Donald Trump, se manifestou em apoio a prioridade das investigações e elogiou o trabalho da polícia local.
"Ao meu pedido, o FBI e o Departamento de Justiça já estão dentro da investigação para essa triste e trágica morte em Minnesota de George Floyd. Eu solicitei que a investigação fosse acelerada e tenho grande apreço pelo trabalho feito pela polícia local", escreveu o presidente Trump em uma rede social.
Promotores e investigadores do FBI foram designados para a cidade, no norte do país, para verificar se os policiais envolvidos no caso haviam violado leis federais.
Manifestantes se reuniram para protestos pacíficos, entre terça e hoje, que acabaram em conflito e tumulto. Policiais dispararam bombas de efeito moral, tiros de borracha e gás lacrimogêneo, que deixou uma pessoa morta. Os populares responderam lançando pedras contra os oficiais.
O governador de Minnessota, Tim Walz, ordenou que a Guarda Nacional e a Polícia de St. Paul estivessem presentes para manter a ordem durante as manifestações. A polícia informou que estava investigando a morte como homicídio e tinha um suspeito sob custódia.
O prefeito da Minneapolis, Jacob Frey, disse que a revolta popular não deveria trazer mais tragédias e decretou a área como insegura. "Por favor, por favor, Minneapolis. Não podemos deixar que tragédias gerem mais tragédias. A atividade em torno de Lake e Hiawatha agora é insegura. Por favor, ajude-nos a manter a paz", disse em entrevista ao jornal Star Tribune.
A chefe de polícia da cidade, Medaria Arradondo, pediu desculpas e disse que a cidade teria um "déficit de esperança" após a morte de Floyd. Também comentou que um grupo de pessoas desconhecidas das autoridades locais se infiltrou durante os protestos praticou saques no comércio local.
"Lamento muito a dor, a devastação, o trauma. Não posso permitir que atos criminosos ameacem a segurança e também os traumas que já existem. As pessoas envolvidas na conduta criminal" não eram conhecidas pelos líderes comunitários locais", explicou Arradondo.
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