Mais de 10 mil pessoas já foram detidas em protestos nos EUA
Mais de 10 mil pessoas foram detidas em protestos nos Estados Unidos contra o racismo e a brutalidade policial após a morte de George Floyd. O levantamento foi feito pela agência Associated Press até a tarde de ontem e não contabiliza as ocorrências da última noite.
A contagem aumentou às centenas todos os dias na medida em que manifestantes se espalharam pelas ruas e encontraram uma forte presença policial e toque de recolher que dão às autoridades policiais poderes de prisão intensificados.
Los Angeles teve mais de um quarto das detenções nacionais, seguida por Nova York, Dallas e Filadélfia. Muitas das prisões foram por ofensas de baixo calão, violações ao toque de recolher e falta de dispersão. Centenas foram presas por roubo e pilhagem.
Os Estados Unidos registraram hoje a nona noite de protestos, que explodiram após George Floyd morrer depois que um policial branco ajoelhou sobre seu pescoço durante quase nove minutos em Minneapolis, no dia 25 de maio. O caso ressuscitou a questão da brutalidade policial contra afro-americanos. ONU (Organização das Nações Unidas), Papa Francisco e líderes mundiais criticam a violência policial no país.
Na última noite, as manifestações foram mais tranquilas do que nas noites anteriores, sem o registro de feridos ou mortes. O balanço de detenções nacionais ainda não foi atualizado pela agência AP, mas houve tensão principalmente em Nova York, com muitas pessoas não respeitando o toque de recolher. Na Califórnia, mais de 100 pessoas foram acusadas por vandalismo, agressão e outros crimes durante os protestos.
Em Washington, a Guarda Nacional foi reforçada e houve diminuição na tensão vista no dia anterior, quando 288 pessoas foram detidas.
O presidente Donald Trump tem sido questionado por sua atuação em relação aos protestos. Trump disse nesta semana que poderia usar as forças militares em Estados que não reprimirem os protestos, sendo que até o momento fez poucos gestos de solidariedade ou de entendimento sobre as reivindicações dos manifestantes.
Com informações das agências AP e Reuters.
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