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Nos EUA, 80% dos estados têm aumento de novos casos de coronavírus

25.jun.2020 - Trabalhadores da área de saúde da Universidade do Sul da Flórida realizam testes para covid-19 em Tampa (Flórida), nos EUA - Octavio Jones/Getty Images/AFP
25.jun.2020 - Trabalhadores da área de saúde da Universidade do Sul da Flórida realizam testes para covid-19 em Tampa (Flórida), nos EUA Imagem: Octavio Jones/Getty Images/AFP

Do UOL, em São Paulo

03/07/2020 09h43

Dos 50 estados que compõem os Estados Unidos, 40 registram aumento de casos do novo coronavírus, segundo a agência Associated Press, o que representa 80% do total. Ontem, Arizona, Califórnia, Flórida e Texas adicionaram 25 mil novos infectados à contagem.

Os EUA têm confirmação diária acima de 50 mil novos casos, e 36 estados registram aumento na porcentagem de testes positivos para o vírus.

"O que vimos é uma semana muito perturbadora", disse Anthony Fauci, o principal especialista em doenças infecciosas do governo, em uma transmissão ao vivo pela American Medical Association.

Com exceção de dez estados, todos no país tiveram aumento nos últimos 14 dias, de acordo com dados compilados pelo projeto Covid Tracking. Os surtos são mais graves no Arizona, Texas e Flórida, que junto com a Califórnia voltaram a fechar bares, restaurantes e cinemas na semana passada.

Nebraska e Dakota do Sul foram os únicos estados fora do nordeste do país com tendência de queda nos casos.

O aumento é atribuído em parte aos americanos que não cobrem o rosto com máscaras ou que não seguem outras regras de distanciamento social, à medida que os estados reabrem após o período de bloqueio.

O feriado do Dia da Independência, comemorado amanhã, é mais uma preocupação, já que pode provocar grandes aglomerações.

Muitos municípios cancelaram exibições com fogos de artifício, e praias na Califórnia e na Flórida foram fechadas.

Fauci alertou que, se as pessoas não começarem a obedecer, "estaremos em sérias dificuldades".

Os EUA registraram 51.200 novos casos na quarta-feira, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Isso representa uma duplicação do total diário no mês passado e é maior até do que o país testemunhou durante a fase mais letal da crise, em abril e maio, quando a área metropolitana de Nova York foi o pior ponto nos EUA.