Trump muda discurso e agora diz que usar máscara é 'patriótico'
Um dia após se posicionar contra o uso obrigatório de máscara para proteção contra o novo coronavírus, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mudou o discurso — e agora afirma que utilizar o EPI (equipamento de proteção individual) é um ato "patriótico".
"Estamos unidos no esforço para derrotar o vírus chinês invisível, e muitas pessoas dizem que é patriótico usar máscara quando você não pode se distanciar socialmente [das pessoas]. Não há ninguém mais patriótico do que eu, seu presidente favorito!", publicou o líder norte-americano em uma rede social.
Trump só começou a usar máscara recentemente, após ser aconselhado por assessores políticos. Com estados voltando a bater recordes diários de casos de covid-19, pessoas próximas ao presidente pediram que ele não politize a utilização do EPI e sirva de exemplo a seus apoiadores, segundo relata a CNN.
Em novembro, o presidente disputa a reeleição contra o democrata Joe Biden.
Ontem, porém, Trump, se disse contrário à recomendação da própria força-tarefa do governo sobre o uso obrigatório de máscaras. Em entrevista à Fox News, o republicano, quando questionado sobre o tema, afirmou querer que os cidadãos americanos tenham "uma certa liberdade".
"Eu acho que a máscara é uma boa, mas quero que as pessoas tenham uma certa liberdade. Não acredito que seja necessário levar em consideração uma obrigação em nível nacional. E não estou de acordo com quem diz que se usarmos máscara, a pandemia desaparece", defendeu.
Infectados e mortos
O número de infectados pelo coronavírus nos EUA ultrapassou hoje a marca de 3,7 milhões, de acordo com a atualização do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças, na sigla em inglês). Já o número de mortes confirmadas chegou a 140.157.
O estado de Nova York é o que registra o maior número de casos oficiais da covid-19, com um total de 408.495, seguido por Califórnia (384.692) e Flórida (345.612).
O maior pico de novos casos de coronavírus foi registrado no último sábado (18), quando o país confirmou 74.710 novos infectados pela doença.
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