Convento nos EUA perde 13 freiras para covid-19; 12 delas morreram em 1 mês
Treze freiras idosas, com idades entre 69 e 99 anos, morreram vítimas do novo coronavírus no mesmo convento em Michigan, nos Estados Unidos.
Elas moravam juntas em três andares do convento das Irmãs Felicianas em Livonia e exercíam funções de professoras e acadêmicas, além de uma executiva da Secretaria de Estado do Vaticano, informou o Global Sisters Report, uma agência católica de informações.
Doze das 13 mortes aconteceram dentro de um mês, entre 10 de abril, Sexta-feira Santa, e 10 de maio, enquanto a 13ª foi a óbito em 27 de junho. Outras 17 irmãs do convento também contraíram covid-19, mas se recuperaram.
Em nota, o convento disse que a pandemia matou 22% de suas moradoras e disse que essa "pode ser a pior perda de vidas em uma comunidade religiosa desde a gripe espanhola, em 1918".
"Todos diziam: 'Outra irmã', 'outra irmã', 'outra irmã'... Foi muito assustador", disse a madre superiora do convento de Livonia, Mary Andrew Budinski.
Ela chegou a contrair o coronavírus e pensou que morreria como suas companheiras, mas conseguiu se recuperar: "Eu me rendi a isso. Eu disse: 'Deus, se você vai me levar, eu estou pronta.' Então acordei na manhã seguinte e ainda estava viva".
O Global Sisters Report informou que pelo menos 19 outras freiras morreram de complicações relacionadas à covid-19 nos Estados Unidos.
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