Xerife de Nova York acaba com festa sexual durante pandemia da covid-19
O Escritório do Xerife da Cidade de Nova York acabou com uma festa sexual com cerca de 30 pessoas na zona central de Manhattan, na última sexta-feira (24). O suposto responsável pelo evento, será ouvido em breve no tribunal, segundo as autoridades.
A fiscalização no bairro do Queens também foi reforçada no início do mês, após multidões de pessoas serem flagradas bebendo e festejando na Steinway Street, principal via da região.
A fase 4 da retomada da economia na cidade proíbe reuniões internas com mais de 50 pessoas, durante a pandemia do novo coronavírus. Eventos menores, como essa festa sexual interrompida, devem seguir regras do departamento de saúde sobre o distanciamento social.
Andrew Cuomo, governador de Nova York, compartilhou na última segunda-feira (27), em sua conta no Twitter, um vídeo de um evento de caridade na cidade de Southampton, onde os participantes não estariam respeitando o isolamento. O governante se disse chocado com as imagens e afirmou que não serão toleradas imprudências de saúde pública.
"Vídeos de um show realizado em Southampton, no sábado, mostram violações graves de distanciamento social. Estou chocado. O Departamento de Saúde conduzirá uma investigação. Não toleraremos ilegalidades e imprudências de saúde pública."
Na terça-feira (28), Cuomo disse que 45 empresas, incluindo 12 bares da cidade de Nova York, tiveram suas licenças para a venda de bebidas revogadas por "violações flagrantes" das ordens de restrição em decorrência da covid-19. Em 18 de junho, o governador ameaçou tirar a autorização de funcionamento para estabelecimentos que não cumprissem as normas de saúde.
A Autoridade de Bebidas de Nova York emitiu mais de 130 denúncias relacionadas à pandemia entre 24 e 26 junho, elevando o número total de violações para 503. As multas podem chegar até US$ 10 mil (cerca de R$ 52 mil, na cotação atual).
Algumas empresas estão organizando festas "pop-up", com a divulgação do local apenas no horário marcado para início, evitando assim chamar atenção das autoridades.
O xerife de Nova York, Joe Fucito, afirmou que muitas dessas festas já eram ilegais antes da pandemia, pois muitos estabelecimentos que as abrigavam não tinham licença para a venda de bebidas alcoólicas, e que essas violações apenas aumentam as atividades criminosas.
"Essas eram atividades ilegais antes da pandemia da covid-19, e violações das ordens do prefeito [Bill de Blasio] e do governador apenas aumentam a atividade criminosa", disse Fucito à ABC News.
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