EUA registram 121 mil casos de covid-19 em 24 h e batem recorde pelo 2º dia
Em meio à apuração dos votos nas eleições presidenciais, os Estados Unidos registraram mais de 120 mil novos casos de covid-19 em um dia, estabelecendo um novo recorde. Ao todo, foram contabilizados mais 121.888 diagnósticos positivos de quarta (4) para quinta (5), um aumento de 18,5% em relação ao dia anterior, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
Apenas nesta semana, o país já registrou três recordes diários. Com a última atualização, o total de infectados por covid-19 nos EUA desde o começo da pandemia ultrapassa 9,6 milhões de pessoas.
Já o total de hospitalizados chega a 53.322, número que não se via desde o início de agosto. No sul e no meio-oeste do país, os hospitais estão se aproximando da capacidade máxima.
As mortes pela doença nos EUA superaram 1.200 na quinta-feira, patamar que não se alcançava desde meados de setembro. No acumulado, os óbitos por covid-19 no país se aproximam de 235 mil.
Corrida eleitoral
Os Estados Unidos não têm um órgão oficial que divulga, em tempo real, os resultados das urnas, como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no Brasil. Por isso, as agências de notícias e veículos de comunicação como AFP, AP e Fox fazem extrapolações estatísticas e apontam os vencedores por estado. A AFP chegou a considerar definida a apuração do Arizona — e Joe Biden somava mais 11 votos até a manhã desta sexta-feira (6). A contagem de votos continua no estado.
Todos os veículos indicam que cinco estados ainda estão em aberto:
- Pensilvânia (20 delegados)
- Geórgia (16)
- Carolina do Norte (15)
- Nevada (6)
- Alasca (3)
Há dúvida sobre o Arizona, com 11 delegados. Algumas fontes, como AP e Fox News, consideram garantida a vitória do democrata Joe Biden no estado. Outros, porém, como o The New York Times e a AFP, apontam que Trump ainda pode virar.
Até as 15h50 de hoje, segundo a Associated Press, Biden liderava com 253 votos, sem os delegados do Arizona. Já o presidente Donald Trump somava 214 delegados.
Confirmando a vitória no Arizona e Nevada, onde lidera por 1,6 ponto percentual, Biden seria eleito independentemente do resultado nos demais estados.
Na Geórgia, com 16 delegados, Biden e Trump aparecem empatados em porcentagem (49,4%), mas o democrata tem vantagem de cerca de 1.500 votos. Ele também conseguiu virar o jogo na Pensilvânia, onde agora lidera por 0,2 ponto percentual.
Para ser reeleito, o republicano precisaria retomar a liderança na Geórgia e na Pensilvânia (e levar ambos os estados), confirmar a vitória na Carolina do Norte e no Alasca e virar em Nevada.
Entenda o sistema
No sistema eleitoral americano, os 538 votos do Colégio Eleitoral — ou 538 "delegados" — determinam quem será o presidente. Esses 538 votos são distribuídos entre os estados, de forma proporcional à população de cada um deles. Ganha quem conquistar pelo menos 270 delegados, a maioria simples.
O candidato que ganhar a eleição popular dentro do estado leva todos os votos dele no Colégio Eleitoral — com exceção do Maine e Nebrasca, que dividem seus votos de acordo com os distritos regionais.
(Com Estadão Conteúdo)
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