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Homem se diz culpado de depredar cemitério em busca de tesouro de R$ 5,2 mi

Um homem que afirma que procurava o famoso tesouro de Forrest Fenn confessou ter escavado o cemitério de Fort Yellowstone, nos EUA  - Reprodução/Parque nacional Yellowstone
Um homem que afirma que procurava o famoso tesouro de Forrest Fenn confessou ter escavado o cemitério de Fort Yellowstone, nos EUA Imagem: Reprodução/Parque nacional Yellowstone

Colaboração para o UOL, em São Paulo

14/01/2021 13h51

Diante de um tribunal em Wyoming, nos Estados Unidos, no último dia 7 de janeiro, o caçador de tesouros Rodrick Dow Craythorn, de 52 anos, se declarou culpado pelo crime de "tráfico de recursos arqueológicos e depredação", que ele teria cometido por escavar o cemitério de Fort Yellowstone, à procura do famoso tesouro de Forrest Fenn.

A relíquia, um baú composto por joias e peças preciosas, é avaliada em US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,2 milhões) e foi encontrada em junho de 2020 pelo estudante da faculdade de Michigan, Jonathan "Jack" Stuef, de 32 anos.

Entretanto, antes de o tesouro ser finalmente encontrado, entre 1 de outubro de 2019 a 24 de maio de 2020, Rodrick teria tentado achá-lo escavando o cemitério preservado. De acordo com a Fox News, o crime levou o acusado a ser indiciado por um júri no dia 16 de setembro de 2020.

A sentença referente ao caso deve sair no dia 17 de março de 2021. A penalidade aplicada para "escavação e tráfico de recursos arqueológicos" pode ser de uma multa de US$ 20 mil (R$ 104 mil) ou um ano de liberdade supervisionada.

Já no caso de "danos físicos ou depredação de propriedades" a multa chega a até US$ 250 mil (R$ 1,3 milhões) e 10 anos de prisão, mais três de liberdade supervisionada, de acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

A corrida pelo tesouro do escritor Forrest Fenn começou em 2010, quando o próprio Fenn, ainda vivo na ocasião, anunciou que havia o enterrado no território norte-americano das Montanhas Rochosas. Milhares de pessoas tentaram encontrar o baú com as riquezas e duas até morreram na procura, em 2019.