EUA: Polícia desvenda morte de homem após surgir áudio de ex com ameaças
Lori Vallow Daybell, que teria feito parte de uma "seita apocalíptica" em Idaho, nos Estados Unidos, foi acusada ano passado de matar os dois filhos dela e o ex-marido, Joseph Ryan. A mulher está presa sob custódia desde fevereiro de 2020 pela morte dos filhos, mas a investigação do óbito do marido foi reaberta após surgir um antigo áudio no qual ela o ameaçava. Foi descoberto, no entanto, que as falas ocorreram depois da morte de Joseph e que a causa da morte foi ataque cardíaco.
O caso agora ganhou uma reviravolta, uma vez que as autoridades divulgaram que a gravação com a ameaça foi feita antes da morte de Joseph, que segundo a autópsia faleceu em razão de um ataque cardíaco em 2018, de acordo com o site local East Idaho. A acusada relatava no áudio a batalha que teve com o ex para conseguir a guarda da filha de 17 anos, Tylee Ryan.
Os restos mortais da adolescente foram encontrados em junho de 2020 no quintal do atual marido de Lori, junto com os restos do irmão mais novo da jovem, Joshua Vallow, de 6 anos de idade, também filho da investigada. Testemunhas disseram que a Lori acreditava que os filhos eram espécies de "zumbis".
No áudio com as ameaças, o ex-marido sofreu ataques verbais de Lori. "Eu o mataria. Eu iria matá-lo como as escrituras [da seita] dizem? Apenas para parar a dor e para que ele não viesse atrás de mim e dos meus filhos", afirma a mulher.
Caso
Como na época em que o áudio de Lori foi gravado Joseph já estava morto, isso significa que as afirmações de Lori na gravação eram hipotéticas e apenas uma reflexão que ela fazia sobre o passado com o ex. Na ocasião, ela dialogava com a irmã de Joseph, Annie Cushing, que foi quem gravou tudo.
Embora esteja descartada a hipótese de que Lori assassinou Joseph, ela também é investigada por envolvimento na morte de outro ex-cônjuge: Charles Vallow, o quarto homem com quem a mulher foi casada. De acordo com a Fox News, Charles foi morto a tiros pelo irmão de Lori, Alex Cox, durante uma discussão em Phoenix, em julho de 2019.
O atual parceiro da investigada, Chad Daybell, também é acusado criminalmente. Ele teria sido cúmplice da mulher e "ocultado, alterado e destruído" os cadáveres dos dois filhos dela.
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