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Perseguição termina com abraço entre policial e fugitiva nos EUA; assista

Perseguição policial termina em abraço nos EUA - Reprodução/Polícia de Hodgenville
Perseguição policial termina em abraço nos EUA Imagem: Reprodução/Polícia de Hodgenville

Colaboração para o UOL, em São Paulo

12/02/2021 18h44

Uma perseguição policial no estado do Kentucky, nos EUA, terminou em um abraço entre o policial e a fugitiva que dirigia um carro, na quarta-feira (10). O que era para ser uma ocorrência rotineira da polícia de Hodgenville culminou em um fato inédito na carreira de 23 anos como policial de James Richardson.

Latrece Curry, de 41 anos, se envolveu em uma discussão doméstica e optou por fugir antes que a polícia chegasse à residência. A escolha resultou em uma intensa perseguição de viaturas a seu carro. Mas a mulher decidiu parar o automóvel quando se deu conta da gravidade do problema.

Durante a abordagem à fugitiva, os policiais cercaram o veículo apontando armas de fogo. No entanto, o oficial Richardson foi surpreendido ao se deparar com a mulher totalmente fragilizada, em estado de choque.

As imagens mostram ele se aproximando do veículo, abrindo a porta e, assim que percebe a condição da moça, sinaliza para que sua equipe abaixe as armas. Ele acalma a mulher e, inesperadamente, recebe um abraço de Curry, que estava chorando.

"Eu cheguei à porta do lado do motorista e disse a ela para destrancar, ela estava com as mãos para cima e tremia como uma folha. Quer dizer, a pobre garota, quando abri a porta foi como um olhar de puro terror. Ela estava morrendo de medo", disse Richardson ao jornal New York Post.

O policial guardou a arma e utilizou uma abordagem mais branda. "Tínhamos armas apontadas para ela, então eu apenas tentei acalmá-la. Ela tremia tanto que não conseguia tirar o cinto de segurança, então eu a ajudei a tirar o cinto", relatou.

Curry foi levada sob custódia, acusada de fugir da polícia, colocar em perigo a população e violações de direção.

"A declaração dela para mim foi que ela estava apenas na zona, ela não sabia o que estava fazendo e ela estava extremamente arrependida. Ela não tinha antecedentes criminais, pelo que eu saiba, nunca teve problemas. Ela simplesmente fez uma péssima escolha", contou. "É bom ter compaixão, especialmente no policiamento. Com tudo que está acontecendo no mundo hoje, todo mundo comete erros", encerrou.