George Floyd: policiais acusados querem adiar julgamento após acordo vazar
Os advogados de três dos policiais acusados pela morte de Gorge Floyd entraram com pedido para retirar as acusações contra eles alegando que o vazamento do acordo proposto a outro policial poderia "contaminar" o júri.
Os três ex-oficiais Tou Thao, J. Alexander Kueng e Thomas Lane devem ser julgados em 23 de agosto, enquanto Derek Chauvin, policial que sufocou Floyd com o joelho, vai a julgamento no início de março.
Na semana passada, o jornal "The New York Times" revelou que Chauvin concordou em se declarar culpado pelo assassinato poucos dias após a morte de Floyd. No entanto, o ex-procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, negou o acordo por considerá-lo "brando demais", segundo informações do "Daily Mail".
Agora, os três ex-advogados dos policiais acusam ex-procurador-geral de ter vazado, "direta ou indiretamente", os detalhes do acordo. Para Robert Paule, advogado de Tou Thao, a informação sobre o acordo agora cancelado de Chauvin poderia "manchar irreversivelmente" a imagem de Thao e negaria a ele "seu direito constitucional a um julgamento justo por jurados imparciais".
Paule apresentou ainda um pedido para que o procurador-geral de Minnesota Keith Ellison e os promotores Matthew Frank e Neal Katyal compareçam a uma audiência para enfrentar as sanções pelo vazamento.
Floyd foi detido por usar uma nota de US$ 20 falsificada em um supermercado em maio do ano passado, em Minneapolis. Após uma longa discussão na abordagem, Chauvin imobilizou Floy no chão pressionando o joelho contra o pescoço dele. Depois de alguns segundos, Floyd pediu socorro dizendo que não conseguia respirar. Ele morreu segundos depois.
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